terça-feira, 1 de novembro de 2016

Brasileiro é tudo igual

Ah, a política. Já ouvi pessoas dizendo que pra ser feliz não é possível se envolver ou pensar nada relacionado à política. Já fui daquelas que política não se discute, dessas que não sai da discussão até ganhar. Mas agora, sei lá. Parece tudo perdido.

Como já disse algum filósofo contemporâneo: é pau, é PEC, é o fim do caminho. A gente não sabe pra onde vai. Só sabe que tem que resistir. O tempo inteiro. Não dá pra deixar a peteca cair um segundinho senão já tem uma nova medida do Michel “Fora” Temer pra gente temer.

Inclusive, a PEC 241, você sabe o que é? Porque, olha, o que tem de gente que nem faz ideia é de doer. Depois, sem entender o porquê dos protestos nos chamam de vagabundos. Mal sabem que a gente só queria estudar. Que nem a Ana Júlia, a secundarista que só tem 16 anos e com coragem discursou na frente de um monte de engravatado. “Mas você sabia que o tio dela é do PT?”

É cansativo ter que lembrar o tempo inteiro aos políticos que eles têm que governar pra população, e não pro bolso deles. Mais cansativo ainda é escutar que político é tudo igual, que nenhum presta. Só que brasileiro também é tudo igual e quando você vai ver, eles votaram no mesmo candidato das eleições passadas.  

É por isso que não dá pra deixar política de lado. Como é que pode não discutir sobre o que muda a vida de tanta gente? Como pode fechar os olhos de deixar tudo passar sem nenhuma resistência? Está cada vez mais difícil e os desafios só crescem, mas não dá pra parar agora.


- Valdea Bennet

14 comentários:

  1. Gostei de como tu desenvolveu o texto, indicando uma proximidade com o leitor, aliada a uma linguagem direta.

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  2. Você fala sobre algo importante - a falta de interesse ou pouco conhecimento político. Mas acho o texto pouco criativo e um pouco cansativo por ser didático demais. É importante explicar todo contexto, mas
    acho que não coube no texto, poderia ser didático para quem pouco sabe sobre e não repetitivo pra quem já conhece o assunto.

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    1. acho que se tornou pouco didático e "cansativo" (não concordo totalmente mas não achei uma descrição melhor) porque não aprofundou muito em nada, parece que ficou um texto muito de opinião e um pouco "superficial" quando a proposta, o tema dele, poderia ser mais bem trabalhado

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  3. gostei do jeito que escreveu, utiliza boas estratégias para aproximar o leitor(fala das atualidades, perguntas ao leitor), embora não seja tao original, é o tipo de texto lemos no facebook.

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  4. Gostei da escolha das palavras, se tornou um texto leve e mais informal.

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  5. Achei o texto com um tom de informalidade que leva até o humor pro leitor, aproximando-o do texto.

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  6. Concordo com todos que você acertou na escolha de palavras, na forma como montou o texto. Porém, realmente parece coisa que lemos no facebook (ótima colocação do Paulo), fica ao seu critério se isso é bom ou ruim..

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  7. Acho que o mais legal do texto (e que já foi ressaltado acima) é a linguagem usada, as palavras escolhidas. No entanto, acho que podia ter sido mais aprofundado.

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  8. Adorei a linguagem pois conecta muito o leitor do conhecimento, de uma maneira simples mas eficaz

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  9. O texto é bem simples e escrito de uma forma palatável a qualquer público.

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  10. A leitura é bem leve. Apesar de não se aprofundar em nenhum aspecto, essa visão geral sobre a questão da resistência em si é bem importante.

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  11. Leitura leve, achei algumas partes engraçadas também, bom texto!

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  12. A escrita foi simples e direta, deixando uma crítica bem pertinente. Muito bom!

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  13. Boa linguagem utilizada, leve e se conecta bem com o leitor.

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