Revolta, dor, desespero, indignação...
Me sinto uma formiga que esta prestes a ser esmagada por um elefante. Minha voz não ecoa com a força que preciso, grito por socorro, mas ninguém me vê, ninguém me atende.
Só consigo lembrar de uma aula de redação do prevest em que tive que dissertar sobre a imutabilidade da sociedade. Que tema! Tive que recordar de todos aqueles que incansavelmente lutaram por esta atual e capenga cidadania, que ainda que capenga, foi conquistada através de muita dor, gritos e vozes roucas. É como se estivéssemos naquela parte do mar onde a onda quebra e você fica em um ciclo de caixotes. Quando ergue a cabeça, lá vem mais outra, e outra. Será que só nós estamos vendo isso? Minha garganta já dói.
Aquela apresentação inesquecível da Elis, me serviu pra intertextualizar na redação. A revolta na voz e no olhar dela... agora eu a entendo. Aqueles bonecos parados no palco enquanto ela cantava, eu os reconheço hoje.
Sigo lutando.
“Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...”
Luli Sweet.
Apresentou referências, o tema foi trabalhado com uma certa implicidade mas de forma perceptível, gostei. Porém acho que faltou um algo a mais, é uma leitura muito rápida e não impacta da forma que deveria.
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ResponderExcluirInteressante o fato e vc traçar um paralelo entre a música e as conquistas sociais, trabalhando assim uma questão antropológica da relação entre a arte e a política. Porém o texto não foi bem desenvolvido, faltou algo que excitasse o leitor a querer ler o texto até o fim, e a construção fez-se compcta demais comprometendo a escritura. Tive a impressão de que faltou algo a ser dito ainda.
ResponderExcluirUsar Elis como referência foi lindo. Foi objetivo e breve, mas podeis desenvolver mais um pouco, acho que o texto termina pedindo isso. As citações de experiência aproximam vc do leitor.
ResponderExcluirtexto muito bem escrito, gostei da sutileza e das referencias, principalmente das ondas e dos caixotes, as vezes me sinto exatamente assim.
ResponderExcluirGostei também das referências e metáforas utilizadas no texto. Ele não explora tanto a temática de maneira explícita mas deixa questionamentos e através das analogias consegue se expressar.
ResponderExcluirVejo um misto de sentimentalismo levando ao leitor a se identificar ou sentir a mesma dor desenvolvida pelo texto, o que é um ponto mega positivo. Porém, creio que deva ter desenvolvido ainda mais, achei o desabafo curto e sucinto.
ResponderExcluirAchei o texto um pouco curto, você poderia ter desenvolvido o assunto um pouquinho mais. Mas tirando isso, gostei de tudo nele. O tema foi abordado de uma forma sutil, mas que deu grande força ao texto, expressando, o que acredito que seja, o sentimento de muitos no momento. Gostei demais da referência à Elis -acho que se encaixou muito bem- e da metáfora utilizada.
ResponderExcluirMe identifiquei com o texto, tocou minha alma. Parabéns! Só senti falta de uma menção mais direta as ocupações estudantis
ResponderExcluirAchei muito interessante recorrer às lutas sociais de épocas passadas em seu texto e contextualizando com as mobilizações dos dias atuais de forma sutil e bem encaixada, além da referência forte de Elis Regina.
ResponderExcluirLindo texto! A referência com a Elis foi foda, deu pra mostrar muito bem a ideia que trás o título
ResponderExcluirA relação entre musica e social ficou muito boa! Podia ter mais profundidade no texto, mas isso não muda o resultado final. Ficou otimo!
ResponderExcluirA relação que você faz entre a formiga e o elefante simbolizam muito bem o contraste entre o estudante e o governo. Os estudantes simplesmente são ignorados e o governo age de forma a ignorar qualquer manifestação, foi assim também com a ocupação.
ResponderExcluirGostei do texto
As metáforas e as referências foram ótimas e enriqueceram o texto. O texto exerceu a cidadania e é perene.
ResponderExcluirApesar de não ter uma menção direta às ocupações, tá muito bom o texto! Fechar com o trecho da Elis, casando com a questão da imutabilidade... Bem impactante.
ResponderExcluirAcredito que o texto teve algumas metáforas muito legais, mas que foram pouco exploradas como a formiga. Já a metáfora do mar, acredito que ficou um elemento um pouco confuso. Na minha opinião, a referência da Elis para nós brasileiros é bem impactante e dá força ao texto.
ResponderExcluirFoi inteligente a utilização das referências pois conseguiu reforçar a intenção presente no texto. Criativo e muito bom, parabéns!
ResponderExcluirA ligação com o mar é especial pra mim, portanto senti uma conexão e gostei como você colocou no teu texto. Citar Elis foi uma sacada boa, só achei que o texto tem muito pra ser bem mais desenvolvido.
ResponderExcluirClodoviu viu a ótima comparação que vc fez em relação ao momento que vivemos e as ondas quebrando no mar. Realmente é uma sensação de sufoco as duas coisas, e vc utilizou muito bem essa metafora!
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