Manifesto pela Educação/ Manifesto conta o duplipensar.
Só a educação nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Não temos tempo para ter medo. Nossa aula hoje não será sobre matrizes ou orações coordenadas, tão pouco sobre mitoses e meioses. Hoje a figura de destaque
da aula não é o professor. Somos nós. Nós estudantes. Nós que estamos vendo o sistema educacional desmoronar na nossa frente. Ocupar e resistir. Ocupar e existir.
Contra todas as Pec´s 241. Contra o mercado Mendonça do ensino privado. Contra todas as ideologias excludentes adquiridas de consciências enlatadas. Contra
todos os Bolsonaros, Olavos e Frotas.
Comemos-vos.
No matriarcado de Pindorama! Na terra de Capitu! Deixemos de lado o elitismo linguístico de José Dias.
Nunca fomos doutrinados. Fizemos as Diretas Já acontecer. Fizemos Paulo Freire ler o mundo.
Transformamo-nos.
Não nos deixemos abater por pistolas fascistas, substituímo-las por flores. Façamos
da poesia nossa voz impressa e declamada em luta contra a aniquilação do senso crítico. Lutemos em oposição à uma escola parnasiana de preciosismo formal. Por uma escola que destaque a política como parte necessária de nossas vidas. Por uma escola que não
perpetue o racismo velado de cada dia.
Resistir. Resistir. Resistir. Resistir. Resistir. Resistir. Resistir. Resistir.
Vivenciamos a transmutação infindável do Tabu em Totem.
Nós vamos proclamar a nossa independência. Expulsar o espirito peemedebista e aniquilar esse sistema organizacional calcado por uma ideologia de Panótipo.
Contra uma sociedade opressora. Contra Temer. Contra a Escola Sem Partido. Contra 20 anos de sofrimento. Contra o fim do mundo.
Estudantes de todo o Brasil, uni-vos!!!
Nina Meneses.
Achei foda! Bem um manifesto, intenso, foge dos padrões da escrita formal.
ResponderExcluirAchei muito bom, destaque pra referência até mesmo linguística ao tio Marx.
ResponderExcluirUma sacada muito incrível! Relacionar os movimentos estudantis à um Manifesto, referência ao Manifesto Comunista. É universal, é linguagem que explica o movimento e pacifica a forma de olhar, tem referências políticas e culturais. Parabéns!
ResponderExcluirGostei muito da estética do texto, bem diferente, além das várias referencias e como relacionou-as ao tema. Bem inteligente, como disse oliver fagundes, relacionar-se com o manifesto comumista, dando um caráter revolucionário as ocupações, bem inteligente.
ResponderExcluirRealmente a analogia do tema com o manifesto foi genial e deixou seu texto original, diferente de simples relatos. Gostei das referências escolares utilizadas e da escolha das palavras, deram emoção ao texto.
ResponderExcluirMuito bom! imagino esse texto sendo entregue em panfletos para todos os estudantes do brasil.. Analogia com o Manifesto e referências geniais.
ResponderExcluirExcelente ideia para abordar o tema proposto! É diferente dos que vemos aqui, e faz com que se destaque. A leitura é boa e as referências fazem do texto mais forte.
ResponderExcluirMuito bom! Como já foi dito acima foi uma sacada muito boa relacionar o manifesto com o tema, o proletariado com os estudantes. Mas, uma nota, ali você fala sobre deixar de lado o elitismo linguístico, mas o texto é construído seguindo uma forma elitizada da língua, não? Não imagino pessoas com menos instrução se sentindo contempladas. De qualquer forma, achei excelente, assim como todos os teus textos que li.
ResponderExcluirGostei da ideia de transformar a crônica em manifesto, os tempos que vivemos pedem isso. Porém, minha única ressalva que achei um pouco apelativo, fazendo relações muito diretas a partidos e com muitas repetições. Me lembrou descrição de evento pra atos do facebook
ResponderExcluirFugiu dos padrões formais da escrita, um lindo manifesto, texto intenso e cheio de referências interessantes, citando aqueles que se entregaram por um país melhor, tanto na arte quanto na política. Parabéns!
ResponderExcluirFugir dos padrões é sempre bom! Texto incrível com um teor argumentativo de extrema riqueza, tanto no uso das palavras quanto no conhecimento abordado diante de inúmeras referências históricas.
ResponderExcluirUm texto escrito como manifesto, representando a revolta de muitos estudantes em relação ao sistema que nivela a sociedade por baixo.
ResponderExcluirA relação com o manifesto gera perenidade ao texto. E ele ultrapassa os limites do jornalismo ao revelar a ideologia dos alunos pertencentes a ocupação, ou pelo menos gera um ethos a respeito desses alunos.
Achei surpreendente o formato de um manifesto. Muito bem escrito e poderia realmente ser usado pelas ocupações. Gostei da referência à 1984 e das referências à cultura brasileira.
ResponderExcluirAchei muito interessante o texto como manifesto, além das referencias muito boas!
ResponderExcluirUm bom manifesto e bom uso das referências.
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