quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
Querida Cecília Quintana
Todos os dias, Shalla Bal.
Resposta a uma célebre guerreira
Um pouco para cada: Sibyl X e Fita Isolante
Para Cecília Quintana
Para Mya Dawn Cullen, com amor.
Dear Star
Todo poder ao Povo - Para Heleno de Freitas
Espelho, espelho meu... será você, eu?
Hoje é sobre a Fita Isolante
Para Helena Belmonte e sua delicadeza
Você, Medusa e todos nós
ERRATA: PARA SIBYL X E RAINHA DO CAOS
Resposta para Tartaruguinha Pistola
verdadeiramente, rainha do nada
Querido Nils Sjöberg
Enchendo teu copo
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
O brilho e a maravilha das palavras
Shalla-Bal
Para Copo Vazio
Para Medusa,com amor
Para a protagonista da própria vida
Ela é Moxie Day.
Perfil Rainha do Caos
Cida, você é rocha
Rose Dawson
Para O América
Nota crônica sobre ela
Queridx Tartaruguinha Pistola
Olá AA!
Perfil Amora
Luísa Novelli.
Conheça Espelho Fragmentado
Cecília Quintana
Para: Espelho Fragmentado
Cara Fita Isolante
Para: Nils Sjöberg
Me perguntei, inúmeras vezes, qual pseudônimo eu analisaria, haja vista que não consegui postar o último texto por razões pessoais. Bom, hoje decidi falar do Nils Sjöberg. Percebi que temos muito em comum. Começo, fazendo um breve elogio: pelo pseudônimo escolhido, sei que você tem um ótimo gosto musical (temos uma grande admiradora da Taylor Swift falando aqui). Ah, e amei as referências musicais a cada crônica! Eu, particularmente, curto muito referências e intertextualidades. Ficou incrível!
Sjöberg, você me parece uma pessoa autêntica e muito, mas muito, observadora e descritiva. Essas características são bastante importantes não só para escrever crônicas, mas também para a vida. Elas trouxeram aos seus textos uma forma admirável de olhar para o próximo e para os mais simples fatos do dia a dia. A maneira como você descreveu a dor de uma mãe com um recém-nascido, em um momento de extrema dificuldade, me tocou muito. Para muitas pessoas, eles eram invisíveis, nem se lembrariam mais nos minutos seguintes. Você teve total sensibilidade ao olhar para aqueles que mais precisavam, captando toda a sua dor, dando voz ao denunciar o desprezo que eles sofreram. O mundo precisa de mais pessoas assim.
Eu te vejo como um destemido defensor das mais importantes causas. O texto “Homofobia? A gente vê por aqui”, infelizmente, foi um tiro certeiro. Não me entenda mal: o texto está muito bem escrito, mas me entristece, profundamente, ele precisar ter sido escrito. A realidade brasileira ainda é muito inóspita para a comunidade LGBTQIA+. E, pelo visto, o cenário está bem longe de mudar, principalmente com o (des)governo que temos por aqui. Com o avanço da internet, somos praticamente obrigados a ler, diariamente, intolerância e preconceito de “cidadãos de bem e de família”, disfarçados (ou nem tão disfarçados assim) de opinião. Sinceramente, espero que a próxima geração seja menos intolerante e homofóbica pois o que vi e vivi, sendo de uma família de cidade pequena e estudando em colégio religioso, me desanimou muito.
Fiquei bastante emocionada e me vi no seu texto “Descanse em paz, eu”. Mais uma vez, você demonstrou força e o dom da sensibilidade. E acho que eles são um diferencial na sua escrita. Realmente, está sendo doloroso perceber que as coisas não estão sendo mais como antes. Uma vez, ouvi de uma pessoa especial que qualquer tipo de rompimento traz dor... e seu texto me lembrou disso. Não somos ensinados dessa forma, mas a fase adulta é um tipo de rompimento: somos praticamente “jogados” numa selva de pedras e dali para frente precisamos nos virar e dar o nosso melhor, independente da situação. Lidar com o luto do crescimento é doloroso, mas inevitável. Também sigo lidando com ele atualmente...
Nils, quero que saiba que, pelo pouco que consegui saber sobre a sua pessoa, já admiro muito. Você parece ser uma pessoa sensível e gentil, mas que defende e luta, até o fim, pelas causas que acredita e por aqueles que não podem falar por si próprios. Me identifiquei muito com a sua maneira de ver o mundo, com os seus posicionamentos e, claro, com o seu maravilhoso gosto musical. Você escreve muito bem!
Atenciosamente,
Luísa Novelli
Carta aberta a alguém que brilha
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Precisamos é de um "Auxílio Noção" para o presidente
Admito que durante a pandemia me afastei bastante da política. Desde a eleição de Bolsonaro, venho perdendo cada vez mais a esperança nos brasileiros, pelo menos por agora, pois acredito que só em um futuro ainda um pouco distante conseguiremos começar a melhorar a situação política do país. E grande parte do motivo do meu distanciamento, foram justamente os acontecimentos absurdos, disfarçados de ajuda.
Quem vê pensa que o Brasil está muito bem financeiramente, não é? Bolsonaro realmente só pensa no próprio umbigo — e nos de seus filhos, é claro —, e prefere, por fazer parecer que o país simplesmente não consegue pagar suas dívidas, ferir a credibilidade fiscal do governo no exterior (que já não tem visto o país com bons olhos), a pensar no que seria melhor para seu povo. E ainda faz um malabarismo nisso tudo, de forma que muita gente só deixa passar, achando que está tudo certo.
Seu governo é cheio de hipocrisias e egoísmo, cheio de falas e atitudes burras. Não é de se espantar que tantos eleitores de Bolsonaro em 2018 tenham se arrependido de seus votos nas urnas. Até birra, coisa que geralmente vemos em crianças, podemos observar claramente nas atitudes do então presidente, afinal, tirar o Bolsa Família e fazer essa zona toda pra bancar o Auxílio Brasil só deixa isso mais evidente.
É, Bolsonaro, sabemos que você fará de tudo para conseguir recursos para a próxima campanha eleitoral (não é à toa que é chamada de PEC do Calote), mas seguiremos firmes e fortes fazendo de tudo para que seu esforço não sirva para nada em 2022.
Espelho Fragmentado
Hipocrisia Bolsonarista
O clã
Temos um palhaço na presidência. Um circo montado em Brasília. O filho do presidente é acusado de comandar repasse de verbas enquanto era deputado. (Flavio) Bolsonaro. Qualquer um dos membros da família pode se encaixar nos parênteses. O brasil está indo, para onde eu ainda não sei…
Acordo e ainda está aqui, será que sou só eu que não aguenta? Tomo banho, café, fico nua, não sai daqui, faculdade, professores, biblioteca, aí que fome, ônibus e você continua aqui. Casa, durmo para esquecer, tentar não viver, essa agonia constante, da vida não vivida, do Brasil que ainda não conheci, que ouço pelos meu pais desde pequena. Passa em um instante, vou e volto à lua, sentimento constante. Essa democracia que eu ouço falar, ela morre lentamente, acho que estou indo junto.
Rachadinha. Foro privilegiado. Politicagem.
Eu to cansada de falar sobre esse toma lá da cá que o Brasil é. Ninguém se choca, normalizamos roubar, normalizamos matar, normalizamos um fascista no poder.
O povo não tá na rua.
Cadê a nossa indignação?
Shalla Bal
Auxílio Bolsonaro
“Auxílio Brasil”. Parece piada um nome desse no país que vivemos hoje. O governo não auxilia com a pandemia, com o desemprego, com a fome, com o trabalho infantil, com a violência, com a educação, com absolutamente nada. Mas em 2022, coincidentemente, ano de eleição, vem aí o “Auxílio Brasil”! Nada de Bolsa Família! Bolsa Família é coisa de vagabundo. “Auxílio Brasil” sim é pra homem de bem. De bem. O que isso significa pra esse governo? Eu também gostaria de saber. Mas enfim, o dinheiro? Ninguém viu. Garantia? Ninguém sabe. Dívidas? Shh, que dívidas? O importante é o “Auxílio Brasil”! Ou seria melhor o Auxílio Bolsonaro? Ah é só coincidência...
Cecília Quintana
Mercado
"Qual o preço do impeachment da Dilma?”
"Por quanto o inquérito contra o Temer foi aprovado?”“Me vê o Aécio elegível?”
“Hoje vou levar o caixa dois da campanha do Bolsonaro.”
“Tem terra queimada da Amazônia aí?”
“Vou ficar te devendo vacina hoje.”
“No lugar do troco eu quero as Fake News produzidas com dinheiro público.”
“Com certeza não vou levar respiradores para Manaus hoje.”
“Não comprei a vacina ainda.”
“O óleo tá muito caro, para economizar vou levar a intervenção na Polícia Federal.”
“Vamos fechar em 615.225 mortes e minha empresa não fecha.”
“Prorrogação do auxílio emergencial me quebra. Quanto fica pra quebrar o teto?”
“Vou levar só o essencial hoje. Verba secreta absurda para todos os governistas.”
Estrela da Manhã
Sorria, você está no Brasil!
A pá de ouro
Alguns erros são imperdoáveis, outros são perdoáveis. Alguns erros são esquecidos, outros machucam para sempre. Mas devem ser julgados, por lei e por justiça. O que não faz sentido são os privilégios que são entregues a algumas pessoas de serem julgadas como quiserem e saírem ilesas depois de crimes podem ser considerados até hediondos. Foro privilegiado. Eu sempre tive muito medo dessa expressão.
Olhando ao pé da letra, parece só mais uma expressão jurídica ou criminal sem muita influência na realidade que vivemos. Mas quando você vê o que significa de verdade, você entende a merda de momento que vivemos. É como se pegassem os crimes, os erros, as feitorias ridículas de uma pessoa, escavassem um buraco no chão com uma pá mágica de ouro, enterrassem-os ali e eles sumiriam, sem haver punições. Enquanto isso, se explicita para nós e para o mundo nossa realidade: preços altos, comida para poucos, educação para poucos, dinheiro para pouquíssimos e desespero para todos.
Seja Flavio Bolsonaro ou qualquer desgraça que por lá esteja. Eles podem esconder os crimes, podem evitar de serem julgados e saírem ilesos de seus atos. Rindo à toa. Enquanto escrevo esta crônica para meus bons amigos de faculdade numa noite cansativa, ele está lá rindo à toa em sua mansão ou em qualquer outro quinto de inferno que ele esteja de forma tranquila. A diferença entre eu e ele é que eu dormirei tranquilo esta noite, com meus afazeres completos e sem crimes. Ele vai dormir sabendo que cometeu crimes, talvez querendo ignorar isso, mas ele sabe que não pode.
Provavelmente não será punido, ou melhor, preso como deveria ser junto com sua família. A mítica e poderosa pá de ouro o salvou novamente enterrando seus crimes. O foro privilegiado deu a ele sobrevida fora da cela. A justiça não se vê neste momento. A tal justiça, tão pregada por ele e sua família, também foi enterrada pelo poder da pá dourada.
Autor: Ajuste de Atitude
Pelos poderes de papai! Eu tenho a força!
Nessa terça-feira (30) ocorreram dois eventos importantes na política: a filiação do atual presidente ao PL e a votação que manteve o foro privilegiado de Flávio Bolsonaro.
Eu digo na política, pois não poderia me importar menos com o que a família rachadinha faz ou deixa de fazer, afinal, não sou figura de autoridade, muito menos juíza.
O que me preocupa e me importa é a tremenda cara de pau. Eles já nem escondem mais que estão a serviço de um idiota.
O que me estressa é saber que eu vivo em um país que uma pessoa com diversas acusações mais que provadas está vivendo livremente, e outra é detida por xingar um presidente.
Falemos então sobre impunidade.
O que tem de tão diferente no filhinho de papai e na fisioterapeuta?
Por que o artigo 7º da constituição não atinge quem está sob as asas do presidente?
Será que a lei vale pra mim e não pra eles?
Acho que são questionamentos que não cabem a mim a resposta.
O que me cabe, já que estou protegida pelo pseudônimo, é mandar, sinceramente, o presidente para a puta que pariu.
Copo Vazio
Fale mal mas fale de mim.
Talvez o nosso maior erro tenha sido reduzir a burro, um homem que se esconde atrás desse adjetivo mas que sabe muito bem o que faz. Se move atrás desse discurso enquanto dá os seus pulos embaixo da cadeira presidencial.
Nesse meio tempo em que a PEC dos Precatórios estava sendo discutida, uma fração de segundos me levou ao passado, onde era previsível tudo que está acontecendo. Era meados de 2020, o mundo em plena pandemia, o Brasil em puro clima de colapso, escolas sem orientação e plano, sistemas de saúde sucateados, Amazônia e Pantanal queimando a mais que a natureza permite, o desemprego crescendo exponencialmente, e o presidente do Brasil ainda ousou extinguir a revalidação do programa de fundo de investimentos da Educação Básica, FUNDEB, com a desculpa de que criaria um programa social que seria intitulado como Renda Brasil. A trama da saída em 2022 talvez lhe assustasse, por que não um programa que fizesse carinho nas bases de apoio?
Por que não engessar as massas com um pouco do que elas pensam que precisam e atingir a educação, o ponto mais frágil do futuro e da sociedade?
Por que não massageá-los e abrir espaço pro meu plano de reeleição, de subsídios a alguns e deixar à margem todo o resto? Ninguém vai ver!
Recuperando o contato com a realidade atual, vejo um homem acabando com um programa social de anos de execução para impor outro que não tem um objetivo além de promover a figura de si mesmo, do dono da cadeira. Enquanto as pessoas morrem de fome e pensam no Auxílio Brasil como uma esperança, um futuro em que este projeto possui plano de incerteza de execução e um futuro com tendência de aumento de inflação por um furo no teto de gastos, aguarda milhões de brasileiros.
Mas tudo bem porque ninguém viu, tá todo mundo distraído chamando o presidente de burro. A política de não fazer nada enquanto às escondidas se faz tudo, parece muito promissora para Jair Bolsonaro e atinge o povo, esse, já sem escudo.
Helena Belmonte
“Acabou a mamata!”
Talvez eu devesse ter escutado minha mãe e ter feito medicina, quem sabe, assim, estudando a mente humana, eu conseguisse chegar perto de entender quem acreditou, e ainda acredita nessa falácia.
Pra quem? Pra quem acabou a mamata? Porque certa mamata começou com os quase 30 anos inúteis de governo e continua, mais viva do que nunca, com o filhinho de papai saindo ileso de seus crimes.
Todo ano surgem notícias de pessoas presas injustamente, sem provas e/ou sem terem cometido crime algum. Sabe o que essas pessoas também não têm? Papai presidente e foro privilegiado (coloca privilegiado nisso). Flávio Bolsonaro, teria participado de um esquema que desviou mais de R$ 6 milhões, enquanto ainda era deputado, mas os quatro, dos cinco relatórios, das investigações do Coaf foram anulados e o caso continuará sendo analisado pela segunda instância.
Sabe quando o discurso “somos tomos iguais perante a lei” vai convencer? Nunca. Como explicar que um é ladrão, corrupto, que ostenta triplex e sítio com dinheiro do povo, mas o outro é só vítima, o novo Willy Wonka, que ostenta mansão fruto do esforço empreendido na fantástica loja de chocolates?
Todo dia um 3x1 diferente…
- Ingrid Novaes
Instituições e merda é a mesma coisa
O STF e sua existência já é antidemocrática por natureza, imagine só te contarem “vivemos em um estado em que a ultima instância desse estado e que julga até os julgamentos, as pessoas que lá estão são INDICADAS e ficam lá até morrer”
Sim, essa é a estrutura do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, julgando se Flavio Bolsonaro merece foro privilegiado ou não.
Agora voltemos ao título dessa crônica, não vou atacar juridicamente tal decisão porque tenho mais o que fazer, mas vou falar sobre as instituições que são montadas dentro de uma estrutura capitalista e elitista e assim como todo o sistema repetem essa mesma forma de bolo.
As instituições, tão defendidas pelos legalistas de plantão mostram suas faces dia após dia, tomando decisões como as do nosso querido Sergio Moro, que passava por cima da lei e provava, AS INSTITUIÇÕES NÃO OBDECEM A LEI, E SIM A BURGUESIA.
As leis são meros procedimentos para serem adotados para a classe trabalhadora e com fim de “conciliar classes” e tentar dar a impressão de ordem, e como dizem “As instituições são a base da democracia”, isso mostra que a gente não vive uma democracia, porque se você acha que se João Moreira Salles (um dos donos do ITAU) cometer um crime ele tiver o mesmo julgamento que você ou eu, eu viro um piano grande e lustrado.
E as instituições e a democracia no capitalismo são apenas um engodo e se não houver justiça social jamais haverá justiça na lei.
Heleno de Freitas
Boas intenções
No dia 2 de dezembro de 2021, foi aprovada no Senado a PEC 23/2021. Essa PEC reduz em quase metade o valor destinado à dívidas do governo, com cidadãos e empresas, em 2022. O objetivo alegado é economizar mais de 100 bilhões para viabilizar o “Auxílio Brasil”.
Auxílio Brasil? Por que o governo Bolsonaro, que nunca se importou com questões sociais, de repente, se organiza para dar 400 reais para 17 milhões de brasileiros? E o auxílio na pandemia, que nunca foi devidamente respeitado? Será mesmo que um homem tão mesquinho como Jair Bolsonaro realmente se importa com o povo? Me parece incoerente com o resto do seu mandato.
Porém, as eleições começam em poucos meses. Quem liga se alguns idosos, que ganharam suas causas na justiça, não conseguirem se sustentar com a aposentadoria? Eles receberão o dinheiro no ano seguinte! Claro, caso não haja outra PEC. Infelizmente não tem como saber… Que infortúnio para eles… O importante é economizar, afinal, temos um teto de gastos.
Mas e o dinheiro que estava sendo distribuído para as pessoas que iriam votar? Os 900 milhões, em emendas de relator, liberados nas vésperas da votação da PEC? O orçamento secreto continuará suspenso mesmo? Será muito conveniente se não ficar, pois tem uns 100 bilhões de reais sobrando…
A verdade é que os homens que estão no poder botam suas próprias necessidades acima do povo. Eles precisam se reeleger, precisam da influência e manipulam a população para conseguir o status e a glória. Seus egos são maiores que a vida dos outros. O governo Bolsonaro, com um índice altíssimo de rejeição, está tentando a todo custo aumentar sua popularidade. Espero que algum cidadão consiga se beneficiar, pois certamente a intenção por trás desse movimento não é ajudar os brasileiros em vulnerabilidade.
- América