quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Neste livro intitulado “Geração Subzero”, o autor Felipe Pena faz, em sua introdução, uma reflexão sobre como uma parte significativa da literatura brasileira contemporânea desprestigia o leitor comum, em prol apenas de satisfazer os seus caprichos intelectuais e linguísticos que serão interpretados de maneira semelhante apenas por um singelo grupo de leitores eruditos, perpetuando assim uma estratégia de poder através da escrita.
Essa reflexão do autor, feita de forma categórica, gera uma interessante discussão acerca da verdadeira importância da comunicação entre autores e leitores e de que forma ela pode ser feita e interpretada para que haja uma harmonia entre esses agentes, sem depreciar qualquer perfil de leitores. No objetivo de mencionar autores que fogem ao padrão criticado, Felipe cita autores como: Rodrigo Lacerda, Fernando do Molica, Homero Senna, Tatiana Salem Levy, entre outros.
Outro ponto importante que é destacado nessa introdução do livro é a ideia de se ter mais entretenimento nas histórias contadas pelos autores, de maneira que elas se tornem mais atrativas e se comuniquem de forma mais intrínseca com os leitores, sem perder a sua estrutura e sem deixar de serem bem escritas. Um livro não é tido como bom pelo alto patamar do uso de palavras, mas sim como elas têm a capacidade de mexer na mente e na alma de cada leitor através de uma boa história.
Ipojucan

7 comentários:

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  3. Excelente resenha. A escolha da linguagem objetiva clareia seu ponto de vista.

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  4. Muito esclarecedor, mas sinto falta de algumas vírgulas no texto, para que as frases possam ter pausas e nos provocar uma melhor interpretação.

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    1. Ok, dona Emma... vou ter mais atenção nas próximas ocasiões, obrigado!

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