Por que Queiroz depositou 89 mil reais na conta de Michelle Bolsonaro?

 Midas, na mitologia grega, era o antigo rei da Frígia, levava uma vida boêmia, mimando a si

e a filha com banquetes regados a muito vinho, apesar da miséria em que penava seu povo.

Um dia, Midas recupera um sátiro de Baco, que o presenteia com um desejo, o rei decide

que a partir de então, tudo que ele tocar, se transformará em ouro.

Esse mito é baseado em um rei de mesmo nome, do século VIII a.C, mas poderia,

facilmente, ser inspirado em Fabrício Queiroz. Num dos seus churrascos em Atibaia, ou

alguma confraternização no Vivendas da Barra, o subtenente reformado da PM,

provavelmente, realizou o mesmo pedido a alguma divindade, ou talvez a um Anjo. Dentre

todas as hipóteses possíveis, só essa explica como o K-9 bolsonarista movimentou R$1,2

milhão em um ano, sobrando até pra primeira dama.

No mito, Midas voltou para casa tocando pedras, estátuas e cada canto do seu palácio, até

que tudo estivesse brilhando. Queiroz, por sua vez, transformava apartamentos, salários, e

até chocolate, em ouro, ou melhor, em depósitos em conta, livres de imposto de renda.

Como nem tudo que reluz é ouro, o rei, depois de toda extravagância estava exausto, sendo

assim, deitou-se para comer uvas, mas elas se solidificaram, como todo o resto, quebrando

assim seus dentes.

Cansado e faminto, dirigiu-se Baco, que sentenciou a necessidade de lavar as mãos às

margens do rio Pactolo, para que se visse livre da maldição. E quanto ao ex-assessor? O

que seria necessário para que lavasse suas mãos? Bastaria responder a pergunta que

intitula a crônica? Ou apenas seguir se justificando no mito? Seja ele qual for...

No final das contas, mitos não exigem comprovação, depósitos sim.

                                                                                                    

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