quinta-feira, 28 de março de 2019

Histórias desconhecidas

Falar sobre que eu não conheço é difícil demais. Tentar descobrir ou apenas deduzir quem é ou como é alguém com um semana de convivência é um desafio. O que me fez escrever sobre ela foi sua paixão por jornalismo, que destacou ser sua opção desde criança. Talvez eu esteja escrevendo, então, por que eu nunca tive essa certeza e me admira muito esse amor pela profissão.
Eu vou admitir que não sei a sua história. Mas lembro bem de ouvi-la falando sobre o quanto demora para chegar na faculdade: mais uma demonstração do quanto ela quer estar aqui – mais um motivo para admiração.
Sobre a sua vida e a do resto dos alunos eu não me sinto a vontade de sair perguntando, mas durante o curso eu vou me acostumando. Porque eu não dispenso uma discussão para conhecer melhor vidas tão diferentes. Todo mundo gosta. Só não admitem. É bom.
Vou deduzir que ela é muito inteligente, mais do que o normal. Ela sai de casa. Demora 2 horas. Chega na faculdade. Assiste a aula. Sai da faculdade. Demora 2 horas. E segue uma rotina, nem um pouco memorizada e como todos ela reclama, se questiona se é realmente necessário e chora. Vive grandes aventuras de considerar ou não seu consciente dizendo pra desistir. Mas não, ela segue em frente. Isso porque ela entende que ali é o lugar dela. Mais uma admiração para a lista.
Mas enfim, espero que sejamos amigas ou amigos, e no futuro ela possa me contar a sua historia, completa ou incompleta, inteira ou por pedaços. Não porque eu quero saber, mas porque ela quer contar.
Austen dos Anjos

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