Aos 10 anos, Mya apanha de seu pai pelo seu “jeito masculino”. Mya, criança, não sabia da profundidade social que existia em uma menina amar jogar futebol. Seu pai, pastor, a proíbe de brincar com meninos.
Aos 15 anos, no auge da adolescência, Mya se olha no espelho e não se reconhece. O vestido e os cabelos igualmente longos refletem a longevidade de sua repressão vivida dentro da igreja. A verdadeira Mya não existe, ou melhor, ela é escondida.
Aos 20, com o cabelo raspado e usando “roupas masculinas”, Mya se sente Mya. A sua verdadeira essência exposta teve como consequência o afastamento dos pais. Afastamento dos pais ou de seu trauma? Ou ambos? Mya não quer saber, apenas viver jogando futebol.
- Mya Hill
Nenhum comentário:
Postar um comentário