Confesso que tenho dificuldade de entender a morte, em principal, a sua.
A sensação que tenho é de que você saiu e já vai voltar, portanto, costumo não me preocupar ou pensar sobre a demora.
E de quem é a culpa?
Sua?
De suas escolhas?
Ou de um “Presidente” incapaz de lidar com a realidade e seriedade de uma doença?
As vezes sinto seu cheiro, uma mistura de cigarro com velhice.
Suas “bugigangas” ainda estão espalhadas pela casa e fazem parte da nossa vida.
Você ainda é mencionado nas conversas de família como personagem de alguma história.
Reafirmo, com alguns exemplos simples, minha dificuldade de entender sua partida repentina, uma vez que involuntariamente você continua aqui.
- Aurora Boreal
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