sexta-feira, 9 de novembro de 2018

LE CIEL DE LA LIBERTÉ.

Hoje eu quero fugir. Quero fugir de mim mesma e me encontrar em algum lugar que não seja em meio à todo caos existente no momento. Não só no mundo lá fora, mas também dentro de mim. Eu preciso me encontrar, me conhecer e me reconstruir. Quero intimidade, quero liberdade! O céu está em uma paleta azul pastel contrastando com o laranja, e se eu forçar os meus pequenos olhos, consigo ver ao longe o “pequeno” monumento de Jesus Cristo. A grama que não é tão verde, mas serve de consolo para qualquer alma descolorida. O céu parece infinito para qualquer alma feliz, qualquer alma carente, qualquer alma distante, qualquer alma presente. O ambiente é como a cura de um corpo cansado e uma alma aflita, não precisa de muito para que o cenário seja transbordado por gente. Gente como eu, gente como ele, gente como ela, gente como a gente. É este o lugar? Era essa a calmaria que eu queria para estar em dia com minha paz de espírito? Sentada aqui nessa mesma grama que compartilho com tanta gente, sinto minhas mãos limpas e meu coração leve. Encontrei um lugar de libertação; onde a brisa é leve e passageira, tanto quanto os poucos raios de Sol que vão se despedindo de mais um dia. Não só quero minha liberdade, quero libertos aqueles que fazem o conceito de liberdade deste lugar para continuar vibrando sob o céu infinito e o mar que nos divide.
Billie Jean.

2 comentários:

  1. Você tem uma sensibilidade TÃO grande, que transborda das linhas dos seus textos e abraça o leitor com uma intimidade inacreditável. Nunca pare de escrever, não se sinta insegura com sua escrita, se jogue naquilo que você acredita ser o Seu estilo, viva isso e alcançará grandes coisas. Grande beijo do seu amigo Ricardo.

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  2. Uma crônica poética sem necessariamente acabar virando poema. A sonoridade das palavras é show. Não gosto desse tipo de abordagem, mas a construção foi tão cuidadosa que conseguiu me fazer admirar. Acho muito maneiro isso: fazer até alguém que não gosta de nossa estética literária específica, gostar dos nossos textos

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