porém nunca abrindo mão da construção. Vou pegar emprestado os termos da obra para
elucidar que os pensamentos são como tijolos prestes a serem construídos pela reflexão.
Meus amigos me acham esquisito: “Esse moleque mistura Bob Esponja com o viés
nietzschiano” Sim, misturo, meus compadres sem convicção, Nietzsche dizia de crenças
culminaria no caos social. Deve ser por isso que o Bob Esponja ama tanto fritar seu
hambúrguer de siri. Por propósito, por fé. A falta de fé no diálogo colocou o despreparo
e a truculência na presidência. Fez o povo achar que o medo das minorias é sinônimo de
teimosia e demência. Falta de fé é falta de ponderação. Cabeça vazia, oficina do diabo,
já avisava minha avó. A fé anda de mãos dadas com a razão e isso nunca irá mudar.
Assim, professor Pena, você que me faz lembrar o trauma, o sonho maldito, o coiso, ah
o coiso... Melhor não falar nada, o cara está no Planalto; você me permite refletir,
existir. Isso tudo, meus leitores, é porque as lembranças que me martelam me
possibilitam enxergar o mundo pelas lentes da lucidez, me fazem ser que eu sou. Essas
lembranças, as quais presto minha homenagem, são vida. Fica aí a reflexão.
Rômulo Zaragoza
7 cronicas e 15 comments
Creio que teve um erro de concordância, mas no geral achei bom. O final foi um pouco previsível, mas bem escrito.
ResponderExcluirAchei audacioso. Estrutura que parece um apanhado de pensamentos que, aparentemente desconexos, no fundo fazem todo o sentido. Aplaudo pela inventividade
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