Ela gosta de rock
Ele gosta de pagode
Ela gosta de dancar
Ele gosta de olhar
Ela odeia calmaria
Ele odeia agitação
Ela odeia julgamento
Ele odeia hesitação
Ela gosta de vôlei
Ele, de futebol
Ela gosta de pintar
Ele, de desenhar
Ela odeia o Vasco
Ele odeia o Flamengo
Ela odeia Matemática
Ele odeia Português
Ela gosta de ler
Ele gosta de escrever
Ela gosta de humor
Ele gosta de terror
Ela odeia brincadeira
Ele, seriedade
Ela odeia o campo
Ele, a cidade
Ela gosta de doce
Ele gosta de salgado
Ela gosta de curtir
Ele gosta de dormir
Ela gosta dele
Ele gosta dela
Amor não é semelhança
Amor é aliança
Severo P.
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ResponderExcluirAdorei esse poema! Ele conseguiu ser simples e, ao mesmo tempo, tocante para mim. Parabéns! Da estrela de sete pontas, consegui ver algumas pontas como o fato de ser um poema perene, não superficial e que evita os definidores primários por serem retratadas pessoas comuns. Porém, não consegui ver o rompimento com as correntes do lead. Mas adorei o poema!
ResponderExcluirComo o ditado diz: Os opostos se atraem né? haha. O poema trata bem disso, são tantas diferenças que fazem o amor fluir. Gostei muito do efeito em que a repetição dos verbos implica, dá um ritmo ao poema, isso sem falar nas rimas. Em relação às sete pontas, foi como Amelie disse: foi perene e ao mesmo tempo profundo, simples mas não simplório, além de romper com a linguagem burocrática do jornalismo. Enfim, é isso aí. Um aperto de mão do Régis
ResponderExcluirEu amei!! de verdade! Aliás, de cara, por ser uma poesia, a estrutura já havia me agradado =) Em relação a estrela de sete pontas, por ser um poema acredito que fique mais complicado de atingir todas as pontas uma vez que você emite uma mensagem com muito menos palavras. No entanto, mesmo assim, notei a perenidade e visão ampla da realidade.
ResponderExcluirSem dúvida essas diferenças estão muito presentes em qualquer relacionamento e só é possível se manter quando as divergências fortalecem a relação. Na minha visão, o seu texto apresente uma perenidade, uma visão ampla da realidade e uma não superficialidade dentro dos elementos da Estrela de Sete Pontas. Achei incrível a sonoridade trazida pelo poema! Foi um dos textos que mais me agradou. Parabéns pelo belíssimo trabalho!
ResponderExcluirMuito interessante a forma como essas antíteses puderam representar, no final, o amor superando as diferenças. Vejo com base na estrela de sete pontas, a perenidade na ideia, a ultrapassagem dos limites cotidianos e a não superficialidade. É um poema muito agradável de se ler! Parabéns!
ResponderExcluirEu gostei muito do seu poema, principalmente pela estrutura dele. Admito que enquanto lia eu não tinha entendido direito aonde estavam indo as comparações feitas, mas quando cheguei na última estrofe compreendi a sua intenção. Eu acho que essa última parte (Amor não é semelhança/Amor é aliança) foi muito marcante, e com certeza aborda o ponto de perenidade da estrela de sete pontas.
ResponderExcluirConcordo com Cora, a última estrofe reforça a perenidade do texto mais do que em qualquer outro ponto do poema. Como as crônicas devem fazer, você pegou um acontecimento cotidiano, normal (seu namorado ou sua namorada ser diferente de você) e transformou em arte. Diferente do que a Amelie Poulain falou, eu senti sim um rompimento do lead (minha opinião apenas, posso estar errada). Acho que só poderia ser descrito com mais profundidade. Conhecemos os personagens e seus gostos, mas acho que não entramos tanto no relacionamento dos dois. De novo, apenas minha opinião. Bom trabalho!
ResponderExcluirComo todo poema, é um texto muito agradável de ler. A sonoridade obtida através das rimas suaviza o recorte abordado, visto que é difícil tratar diferenças como algo bom. Não me parece muito profundo, já que não aponta a carga sentimental do eu lírico. Todavia, é facilmente constatável a presença de perenidade e ultrassagem dos limites cotidianos.
ResponderExcluirParabéns pelo poema! Nele percebe-se um jogo de palavras no qual a oposição de termos e, em alguns casos, a antítese se faz presente. Ao demonstrar que, apesar de todas as diferenças, os personagens se amam, percebe-se a perenidade e a análise de um fato cotidiano, uma vez que ocorre com diversos casais. Além disso, a sonoridade presente faz com que o poema, de certa forma, “flua”, o que agrada a maioria dos leitores. Nota-se a ultrapassagem dos limites cotidianos e a visão ampla da realidade.
ResponderExcluirLindo poema! Como costumo dizer, ''Minha vida é uma antítese'', e isso é exatamente o carro-chefe do texto. A antítese entre os dois lados do casal foi muito bem trabalhada, juntamente à sonoridade do poema, o qual pode ser ''cantado'' enquanto lido. A diferença entre os membros de um casal é fato recorrente na sociedade, o que faz com que o texto consiga tocar leitores de uma maneira profunda, enquanto, de acordo com o que a colega Helena Seixas afirmou, quebra todo o conceito de 'lead' e foca muito mais nos gostos das personagens do que nelas mesmas. Parabéns!
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ResponderExcluirO seu texto já é um dos meus favoritos! A repetição e a sonoridade, bem colocadas, potencializaram seu texto. Por mais que as diferenças entre casais sejam comuns, cada um é um universo particular e nunca se repete então creio que isso fez você ultrapassar os limites do cotidiano. Por fim, notei a perenidade; seu texto ultrapassa gerações e traz infinitas relações de uma forma suave e linda. Amei seu texto!!!! <3
ResponderExcluirBem suave e lindo. O desfecho entao, nem se fala. Adorei os versos finais! Sem duvidas, há perenidade, pois essa situação é clássica entre casais, de diferentes épocas, o tal do "os opostos se atraem". Além disso, proporciona ampla visão da realidade. Muito bom, parabéns.
ResponderExcluirAcho que só pelo fato de ser uma poesia, já merece os aplausos pela dificuldade. Porém a sonoridade do texto é excelente e ele em si retrata de forma muito interessante a questão dos opostos, apesar do final me decepcionar um pouco com o fatalismo de “Amor é aliança”. No entanto, não sei se foi essa a intenção, mas me pareceu uma critica bem bolada esse final, o materialismo do amor. Assim você conseguiu potencializar um recurso do jornalismo.
ResponderExcluirOlá querido Severo! Concordo com o nosso amigo Tom, só o fato de ser uma poesia merece muitos aplausos. Enquanto lia seu texto, acreditei em um momento que era íntima do casal. E isso tem como motivo, a sua descrição sobre as preferências dos personagens. Em seu texto pude ver claramente uma visão ampla da realidade relatada, além da ultrapassagem dos limites do acontecimento cotidiano. Porém achei um pouco clichê o final do seu poema... o que pra mim não importa pois AMO CLICHÊS! Parabéns pelo belíssimo trabalho.
ResponderExcluirBeijos perfumados de sua querida, Maria Antonieta.
Eu achei o seu poema muito fofo.Foi muito divertido ler o seu texto.Preciso confessar que eu me identificava ainda mais a cada palavra.Escreveu de forma simples e direta que o amor não precisa ser igual para acontecer.Concordo com os meus colegas quanto a antíteses e repetições.Ao longo do texto consegui notar perenidade e rompimento do lead! Parabéns pela leveza
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