"Ela é tão flor
que quando passa
tudo em volta
vira primavera.
Ele é tão luz
que quando chega
toda escuridão
clareia.
Num café da vida
Se encontraram
Namoraram
Casaram.
O amor deles é coisa
bonita de se ver
é um show
de Caetano e Gil.
O amor deles é
uma tarde de outono
no Arpoador
vendo o sol se pôr.
O amor deles é
um livro de Machado
lido embaixo do edredom
num dia chuvoso.
O amor deles é
domingo com futebol
feijão com arroz
prosa e poesia.
O amor deles
nos dá vontade de amar."
Spencer Reid
Poema escrito com excelência! Já sou fã desse estilo de texto e você soube conduzi-lo de forma incrível, tornando esta uma leitura fluida e agradável. As analogias foram muito bem feitas e as repetições bem colocadas. Na minha visão, não existe superficialidade nem lead no poema. Por outro lado, demonstra certa universalidade/perenidade dentro do conteúdo exposto. Parabéns!
ResponderExcluirMuito bom! Acredito que o poema conseguiu transmitir a mesma leveza do relacionamento. As situações apontadas trazem bastante familiaridade e afeição. Pela minha observação, percebo perenidade, rompimento com o lead e capacidade de se expressar claramente. Esse texto é um dos meus favoritos!
ResponderExcluirEu achei legal que você não se preocupou em necessariamente rimar seus versos, e mesmo assim o poema tem uma delicadeza e musicalidade incrível, principalmente na distribuição dos versos - isso ficou visualmente muito bonito, eu gostei muito! A última estrofe em especial destaca a perenidade do seu poema, porque essa frase pode ser simples à primeira vista, mas é algo que quase todo mundo já presenciou mas nunca pensou em relatar.
ResponderExcluirEsse poema é muito bonito e tocante! Mesmo sem rima, os versos, por serem pequenos, deram sonoridade à leitura. E quem estiver perdendo a esperança no amor deve ler imediatamente esse poema. Ele é capaz de reacender a chama nos corações! Quanto à estrela de sete pontas, o que mais ficou claro para mim é que o poema conseguiu ser perene, ultrapassar os limites do cotidiano e romper com o lead. Parabéns!
ResponderExcluirAmei! Muito bonito e delicado. Você descreveu tudo com muita profundidade. A última frase marca realmente, como a Cora disse, a perenidade. Acho que poderíamos conhecer mais sobre o casal e senti falta da potencialização dos recursos jornalísticos. Entretanto, excelente poema!
ResponderExcluirDemais! Como disse o Junior, adorei as analogias e a leitura foi bem agradável. Posso perceber que você ultrapassou os limites do cotidiano, pois relacionou fatos diversificados nas suas estrofes. Além disso, a perenidade está presente e afastou-se das correntes do lead. Creio também que evitou os definidores primários.
ResponderExcluirTão leve, tão suave, tão despretensioso. Adorei. Me identifiquei especialmente com o último verso: "O amor deles nos dá vontade de amar". Sempre tenho esse sentimento quando presto atenção em alguns casais de amigos.
ResponderExcluirA estrutura da poesia é a que deixa mais claro que o texto rompe com o lead e evita definidores primários.
O texto está muito claro e bem escrito. Parabéns! Mostra-se atemporal ,profundo e perene. É evidente que a poesia também ultrapassa os limites do cotidiano. Além disso, percebe-se o rompimento com o Lead. Não notei a potencialização dos recursos jornalísticos e nem o exercício pleno da cidadania. No mais, adorei o texto.
ResponderExcluirOlá! Que lindo... Como alguns disseram, muito delicado e suave. Adoro poemas então, desde o princípio, já comecei o texto com uma visão positiva a respeito. Consegui notar uma visão ampla da realidade e um afastamento da efemeridade <3 parabéns
ResponderExcluirOlá Spencer, adoro poemas e seu texto foi um dos meus favoritos! Você conseguiu deixá-lo profundo e ao mesmo tempo delicado, achei muito bonito. Quanto à estrela, consegui perceber a perenidade e o rompimento com o lead. Parabéns, muito bem escrito!
ResponderExcluirOlá amigo(a) Spencer! No trecho: "O amor deles nos dá vontade de amar" realmente me deu vontade de amar haha. Seu poema é suave, limpo e traz uma paz ao mesmo tempo que nos toca. Pude perceber o rompimento do lead, a ultrapassagem dos limites do cotidiano e a perenidade. Parabéns pelo lindo trabalho!
ResponderExcluirBeijos perfumados de sua querida Maria Antonieta.
Muito bonito seu poema e muito bem escrito. Gostei do uso de "Caetano e Gil" e "Arpoador" que permite que o leitor se aproxime e se identifique facilmente. Gostei também do final, que praticamente resume o poema e é bem profundo. Quanto às pontas da estrela, notei perenidade e rompimento com o LEAD. Parabéns.
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