sexta-feira, 15 de julho de 2022

ATÉ AS ELEIÇÕES 

Essa eleição será a primeira em que eu votarei. Quando eu era criança, gostava de ir nos domingos de eleição com meu pai para votar, amava o poder de decisão, ainda que não fosse o meu. O barulho da urna e todos reunidos para decidirem o futuro do país me deixava animado, e ansioso. Porém logo na minha primeira eleição eu não sinto isso, hoje eu sinto medo. Medo de ser agredido só por não concordar politicamente com outra pessoa. A que ponto chegamos?

Hoje eu tenho medo do que pode acontecer no futuro próximo do país. Estamos na merda? Com certeza, só pisar em um supermercado para perceber isso. Mas não é economicamente que eu falo, recentemente os discursos discretamente ameaçadores do atual presidente já foram feitos. Em uma eventual derrota dele, eu ficaria chocado, mas não surpreso se um golpe acontecesse, e a desculpa já está estabelecida, as urnas eletrônicas. Desde que eu me conheço por gente, as urnas eletrônicas sempre foram tratadas como algo seguro e um exemplo de como a tecnologia pode nos ajudar a decidir o rumo do país. Mas logo dessa vez, o atual presidente já começou a questioná-las, o motivo já sabemos.

Enfim, eu espero muito que esteja errado e que nada disso aconteça. Mas hoje eu sinto que o Brasil é um barril de pólvora, basta uma faísca para tudo explodir. É triste esse caso do tesoureiro do PT ser assassinado apenas por apoiar o Lula, é mais triste ainda que a probabilidade de casos como esse acontecerem nos próximos meses é grande. Essa violência política que acontece já nos mostra algo, se a mudança não acontecer no fim do ano, o futuro democrático do Brasil estará em risco.

Por Freddie Mercury

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