sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Com adrenalina é mais gostoso

Na terça Pedro chega na casa de Gabriela para irem juntos ao treino de handebol do
time da UFF, enquanto esperava no portão ele não conseguia disfarçar o que estava
sentindo, as pernas balançavam sem parar, a boca seca e o coração mais acelerado do que
nunca. Até que Gabriela abre o portão, entra no carro e com um sorriso no rosto
cumprimenta Pedro.
Seguem até o treino e no caminho falam de diversas coisas até que ela pergunta se
Pedro já namorou e ele freia bruscamente sem ter um motivo exato, os dois com os olhos
arregalados se entreolham e seguem em silêncio até a hora que descem do carro e ela
agradece pela carona. Ele acaba não conseguindo treinar por estar se sentindo mal mas
espera até o final pois tinha prometido que a levaria em casa.
O treino acaba e como de costume, o time vai até a lanchonete do Seu Luís tomar
um açaí, Pedro se sente melhor e resolve contar para Gabriela que está gostando dela mais
do que gostaria, ela apenas dá um sorriso e diz que é recíproco junto a um selinho roubado.
Pedro começa a suar e sua boca seca mais uma vez e a galera percebendo o jeito que ele
olha pra Gabriela aproveita pra tirar um sarro dele.
Já no caminho de volta, Pedro consegue soltar algumas palavras e já vai direto ao
ponto, diz que tem vontade de beijar Gabriela e ela não consegue fazer nada além de dar
um sorriso meia boca. Quando chegam no portão e vão se despedir, Pedro toma a iniciativa
e ao invés de apenas um beijo no rosto, a puxa pela nuca e lhe dá um beijos desses que só
de olhar dar um calorzinho, sabe? O clima vai esquentando, Pedro coloca a mão na coxa de
Gabriela e o clima esquenta mais ainda, Gabriela passa para o banco de trás do carro
deixando Pedro por cima e nesse ponto o clima já está mais quente que o Saara.
Gabriela pergunta se Pedro é virgem e sem tem camisinha, ele responde que sim e
pega o preservativo no porta-luvas. Ela continuou sem saber a resposta e Pedro partiu para
o “ataque” mostrando que não sabia muito o que estava fazendo, ela percebendo que as
mãos dele suava e que estava um pouco tanto rápido demais, tentou acalmá-lo e pediu
para ele deitar no banco enquanto ela ficava por cima, com as mãos no peito de Pedro,
movimentos lentos e olho no olho, Gabriela sussurra que é a primeira vez que está fazendo
isso, Pedro dá um sorriso de leve e diz que é a dele também. Gabriela se referia ao carro, já
Pedro…
Os dois ouvem um barulho mas não se incomodam e continuam o que estão
fazendo, logo em seguida uma batidas no vidro do carro e uma voz grossa e com raiva diz
“Que putaria é essa na porta da minha casa? Vão balançar carro em outro lugar”.
Por sorte, o carro possui insulfilm e não é possível saber quem está dentro. Gabriela
com as mãos ainda no peito de Pedro, sente seu coração mais acelerado que escola de
samba e sai rapidamente sussurrando quase gritando “É meu pai, é meu pai!”. Pedro
parece que já não respira e está tão vermelho que parece que vai explodir. Os dois vestem
a roupa rapidamente enquanto não param de olhar o pai de Gabriela do lado de fora de
braços cruzados, eles não sabem o que fazer e Pedro acelera o carro e bate na árvore da
esquina. O pai de Gabriela vai até lá e agora, eles não vão ter pra onde correr.
Lua Morena

5 comentários:

  1. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Dr. Padman. por me ajudar a recuperar meu amante depois que ele me deixou alguns meses atrás. Enviei amigos e meus irmãos para implorar por mim, mas ele recusou que tudo acabasse entre nós dois, mas quando conheci o Dr. Padman. ele me disse para relaxar que tudo vai ficar bem e realmente depois de apenas dois dias eu recuperei meu homem. muito obrigado Dr. Padman. aqui está o e-mail desse grande homem, se você precisar da ajuda dele, pode entrar em contato com padmanlovespell@yahoo.com

    ResponderExcluir
  2. Texto simples e corriqueiro que não anima, não empolga.

    ResponderExcluir
  3. Talvez você estivesse com o tempo contado pra entregar a crônica, ou não sabia qual proposta da aula seguir. Você deixou passar uma série de errinhos de pontuação que atrapalharam a coerência e o entendimento do texto. O enredo também não é muito empolgante, embora me remeta a certas cenas de filmes adolescentes, na qual um cara com jaqueta de esportes busca a garota com seu carro novo. Gostei que tenha dado um leve ar de brasilidade a essa cena, colocando no contexto da UFF e etc. Sugiro que numa próxima vez, tente reler seu texto e ir substituindo algumas frases por ações, exemplos, ou analogias, tentando escrever de uma forma que só você conseguiria!
    Ah, e evite frases genéricas como "no caminho falam de diversas coisas". Você poderia dizer quais eram os assuntos, ou dar adjetivos para a conversa, criando uma intenção por trás daquilo, como por exemplo: "Seguiram até o treino enquanto improvisavam conversas irrelevantes sobre o clima, na tentativa de enterrar a sete palmos tudo o que precisava ser dito."
    Não sei se meu exemplo foi o melhor, mas espero que o comentário te ajude nas próximas crônicas! ;)

    ResponderExcluir
  4. fiquei curioso se os nomes escolhidos são reais ou pseudônimos para uma historia real. bem legal a cronica. ainda mais por que passa por um ambiente comum a todos nós, a UFF.

    ResponderExcluir
  5. "ao invés de apenas um beijo no rosto, a puxa pela nuca e lhe dá um beijos desses que só
    de olhar dar um calorzinho, sabe? " nesse pedaço do calorzinho eu achei que quebrou o clima que voce construiu bem. A utilização da cena estava sendo muito bem feita até ali. Como foi dito antes, utilize mais ações do que frases feitas da cena.
    Mas gostei bastante do final e do momento que fala sobre a virgindade do Pedro, foi bem engraçado e criativo.

    ResponderExcluir