sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Amanda Valente

Uma garota feliz. Feliz e azarada. Acho que assim podemos definir Amanda. Na sua
vida, a menina colecionou momentos que ficariam guardados na memória de qualquer
um, inclusive do leitor.
Só que, claro, momentos inesquecíveis não é sinônimo de coisa boa. Podem ser
traumáticos. Amanda viveu, no Brasil, a década de 90, era que seria dourada para uma
criança. Contudo, era um país que sofria uma grave instabilidade desde os anos 80.
Hiperinflação.
Garota inteligente. Depois de anos sendo uma das primeiras da classe no colégio, foi
aprovada em uma universidade federal para cursar Direito. Logo em seguida, sofreu de
crise renal.
A graduação veio. Com ela, a carteira da OAB. É válido destacar que antes da segunda
fase da prova, Amanda sofreu um acidente. Quebrou a perna. Na véspera. Bem... Já
sabemos que ela passou. Guerreira Amanda.
A época dos concursos havia chegado. Entretanto, Amanda convive com uma nova
estagnação no país. Mais uma recessão, menos concursos. Depois disso, veio a
depressão. Superou.
Superação. Uma garota feliz, azarada e valente. Pronto. Agora sim.
Ah, não citei que ela é botafoguense, não preciso dizer mais nada.

Peter Luís

3 comentários:

  1. a crônica em si ficou boa, mas não vi um trauma que causasse impacto ou empatia da forma que você escreveu, mas sim uma personagem que em si é azarada e passa por dificuldades.

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  2. Apesar de gostar do texto, não percebi nenhum grande trauma, como disse Hippolyte. Acho que a proposta era que sentíssemos empatia ao ler a história, que causasse um impacto no leitor

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