sexta-feira, 24 de agosto de 2018

De cabo a rabo

Ano de eleições para presidente do Brasil. Candidatos expõem suas ideias. Direita ou
esquerda. Propostas. Prioridades. Pesquisas de intenções. Bíblia. Isso mesmo! Argumentos
políticos sendo fundamentados em fé. Na roda de debate só não vê quem não quer: a estupidez
humana leva à falta de senso do ridículo. Ai daquele que não diz “Glória a Deus!” no início do
discurso, elemento importante para que o decorrer do debate esteja dentro do planejado. Mas e as
pesquisas? Não divulgaram seu nome nem para botar 0% de intenções. Um absurdo! Evidente
que sua campanha está inteiramente prejudicada por motivos como esse.
“Ora, mas ninguém é obrigado a concordar com determinadas legalizações”.
Correto! E por que o candidato discorda?
“Diz na Bíblia!”
A roda viva de argumentos mais parece uma exposição do que NÃO ser.
Uma revelação que abalou o país inteiro, deixando todos com medo do que há de vir: a
URSAL. Todos sabem que é uma obra por trás daqueles que já detém o poder em suas mãos.
Plano maligno. Uma vergonha. O brasileiro não sabe o que fazer com uma informação dessas
nas mãos. O que era um segredo agora está exposto. Nação brasileira, o que será de você?
Dentre tantas opções ruins ainda existe quem se esforça para ser pior. Há quem prefira
acreditar que é brincadeira, melhor crer que não é real. Quem diz “só morro depois que vir de
tudo”, já está pronto para morrer.

Edmundo Pevensie

Um comentário:

  1. Gostei da estrutura diferente, acho que passou bem como crônica. Mas pensar nesse Cabo fajuto até pra um trabalho é horrível!! Melhor fingir que não existe (mas de fato, parece brincadeira mas é preocupante).

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