sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Um menino, esse, de Madureira, dizia querer ser jogador. Habilidoso com a bola nos
pés, junto à ela, havia holofotes em cima de si, sem a mesma, mantinha-se quieto, fiel
amigo da sua timidez.
Pouco tempo durou até chegar na base de um dos grandes do Rio, o famoso gigante da
colina, onde ali, com a cruz de malta, provaria seu dom com a bola.
O jovem franzino de cabelo ondulado logo se destacou, por seus dribles, jogadas,
passes, só pecava apenas no gol, preferia ser “garçom”.
Jogo após jogo seguia o menino fazendo fila, um por um ele passava com seus dribles e
tabelas dentro da quadra, mas o que ainda faltava era o arremate no último terço do
campo. Pois então, um dia seu pai falou, que a cada gol que fizesse seria um “trocado”
que o menino ganharia, e dali desandou, junto aos seus passes perfeitos e seus dribles
fantásticos vieram bolas e bolas de seus pés arremessadas balançando as redes de seus
oponentes, muitas delas vindas de fora da área de defesa, quase todas implacáveis!O
garoto cresceu e não durou muito pela América, a Europa o chamava. Aos dezoito anos
de idade lá foi ele, mostrar seu talento ao mundo. Na Itália pouco convenceu, em sua
primeira passagem pela Catalunha também não vingou, e assim, retornou ao país azul.
Em 2013, com seus vinte anos, conheceria a cidade da rainha, vindo para os “reds” da
Inglaterra, onde, de fato, mostraria seu verdadeiro dom. Ali se mostrou ser o “pequeno
mago” que hoje é entitulado mundo afora. Viria a retornar à Espanha, agora no gigante
do “tic-tac”, encantando o mundo com as suas duas camisas, a canarinho e a grená.

Almirante Uff

Um comentário:

  1. Também desconheço mas Almirante acho que você pecou igual a mim, parece que não fizemos nosso melhor mas fé que na próxima a gente estará mais bem instruído e vamos progredir!

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