sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Minha introspecção (?)

 Chato, amargurado, caótico, dramático, frio e um alcóolatra angustiado. Estes definem

Dirceu da Cruz e Sousa. Talvez eu tenha pegado pesado demais com ele. Satírico,

sarcástico, brincalhão, alegre e comediante da sua própria vida. Ainda faltam palavras

para descrever essa caricata figura. Nossos laços se entrelaçam com regularidade, falo

por ele coisas que não teria coragem de falar, mas também, Dirceu fala por si coisas que

são necessárias. Me perco e ele também. Poeta, escritor, mago das palavras e sério.

Estes também o definem. A verdade é que Dirceu é tudo e nada ao mesmo tempo. Amor

e ódio habitam em seus textos. A medida que fala de amor, comenta também sobre

depressão. Ao mesmo tempo, escreve sátiras e as entrelaçam com assuntos importantes,

por exemplo, o narcisismo das pequenas diferenças. Dirceu escreve frases lindas,

cortejando a infinidade de um pôr do Sol, e ao mesmo tempo deprecia-se por este

motivo. Criei um monstro, não vou mentir. Ou o monstro sempre habitou em mim?

Talvez. Mais complexo que Durkheim, todavia é mais leve que uma pétala da mais bela

rosa. Dirceu é tudo e nada ao mesmo tempo.

Autoria de Dirceu da Cruz e Sousa

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