Era uma vez uma menina chamada Paty Maionese, que, por ironia do destino, vivia presa dentro de um pote de ketchup. Sua mãe, mostarda, e seu pai, molho barbecue, decidiram se separar quando ainda tinha três meses, por motivos de incompatibilidade entre ambas as partes.
Ela nunca teve muito contato com o pai ao crescer, e momentos de silêncio quando os dois se encontravam eram comuns. Desde pequena, percebeu a dualidade no ambiente familiar e, talvez por isso, o seu subconsciente tenha desenvolvido uma embalagem de proteção ao redor da garota.
A fim de não se preocupar com os problemas envolvidos em sua vida privada, foi se fechando aos poucos e adquiriu o hábito da leitura, principalmente dos clássicos da literatura brasileira. Curiosa, procurava e se interessava por assuntos variados, possivelmente como uma forma de escapar da realidade. E, assim, encontrou um meio de embarcar em uma longa viagem e não ter que se prender ao mundo real.
Com o tempo, isso fez com que a mocinha produzisse uma introversão profunda. Em sua imaginação, habitam os seus maiores desejos não realizados e os seus pensamentos nunca antes divulgados. Nesse universo, não precisava de se preocupar em gerar conteúdos para as conversas, por exemplo, pois todas as suas perguntas tinham respostas que eram originadas pela discussão mental momentânea da jovem.
Ela era como um pontinho de maionese bloqueado por um mar de ketchup.
E o lacre continuava fechado.
Tessa Gray
Tessa, mais uma vez um texto criativo demais!! O título muito perspicaz haha. Perfeito. Parabéns!
ResponderExcluirElipse, muito obrigada pelo comentário! Fico muito feliz que tenha achado criativo. Minhas amigas gostaram muito do título também rsrs
ExcluirMil beijos e abraços <3
Ser maionese e ter que viver entre ketchups não é mole não, Tessa...
ResponderExcluirPrimeiramente, fiquei assustada com você acertando exatamente a idade que eu tinha quando meus pais se separaram, mas aííí eu me lembrei que mencionei isso no meu primeiro texto, fiquei mais tranquila.
Quanto à entrada da leitura na minha vida, foi exatamente nesse sentido que ela me cativou, como um meio de refúgio da minha realidade que não era tãao leve assim; só a parte dos clássicos da literatura brasileira que não é bem verdade, quer dizer, a não ser que você considere a série Fazendo meu Filme da Paula Pimenta um clássico da literatura brasileira (eu considero).
No mais, você foi totalmente precisa, a introversão e a imaginação fértil continuam me fazendo companhia.
Adorei ler o seu texto, obrigada! <3
Paty, obrigada pelo comentário!
ExcluirEu imagino que deve ser muito difícil mesmo. Sobre a idade, eu passei por seus textos e descobri. Sem mistérios, pode ficar tranquila!
Fico feliz que acertei sobre a leitura! E, olha só, eu super considero a Paula Pimenta um clássico da literatura. Eu li Fazendo meu Filme e adorei, mas meu coração está em Minha vida fora de série - foi o primeiro que eu comprei dela! Inclusive, eu já conheci a Paula e tenho um livro autografado por ela! Uma fofa! Quero já conversar com você sobre a Fani, o Leo, a Priscila e o Rodrigo!
Ficou super contente que tenha gostado. Muito obrigada mesmo!
Milhares de beijinhos e abraços <3
Muito bom , Tessa. Sou( mais um) fã dos seus textos. A brincadeira que você com " Maionese" e " Ketchup" é simplesmente Genial.
ResponderExcluirJubiabá, muito obrigada pelo comentário. Que bom que gosta dos meus textos, fico muito contente!
ExcluirMil beijos e abraços <3
Amo muito seus textos Tessa! Mais um texto que vc faz uso do universo de palavras, de forma criativa, do próprio pseudônimo para abordar temáticas como o refúgio. Parabéns!
ResponderExcluirÍris, muito obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenha dado certo!
ExcluirMil beijos <3
Muito bom o texto Tessa, gostei das analogias que vc fez e de como vc soube trazer as neuras da Paty pro seu texto
ResponderExcluirMuito bom o texto Tessa, gostei das analogias que vc fez e de como vc soube trazer as neuras da Paty pro seu texto
ResponderExcluirHomem Macaco, obrigada pelo comentário! Fico super alegre que você tenha gostado!
ExcluirMil beijos e abraços <3
Oi, Tessa! Adorei a forma como decidiu fazer o texto! Parabéns!
ResponderExcluirLetra, obrigada pelo comentário! Fico muito feliz que tenha gostado da forma que conduzi o texto!
ExcluirMil beijos e abraços <3
Amei, Tessa! Texto muito criativo e preciso nas metáforas e paralelos, deixando ele sincero e reflexivo! Parabéns!
ResponderExcluirRosto, muito obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenha percebido, e tenha achado o texto criativo, sincero e reflexivo!
ExcluirMil beijos e abraços <3
Sua criatividade e habilidade de escrita continuam me surpreendendo! Mais um texto excelente, Tessa! Muito bom mesmo!!
ResponderExcluirEllis, muito obrigada pelo comentário! Fico super alegre que tenha achado o texto criativo e que tenha gostado!
ExcluirMilhares de beijinhos e de abraços <3
Tessa, que texto foi esse? Muito criativo, engraçado e despretensioso, que nos passa muitas mensagens sobre a personalidade que Tessa descreve como a de Paty. Com certeza um dos textos mais leves que já li neste blog! Arrasou!
ResponderExcluirBeijos, Estrela!
Estrela, obrigada pelo comentário! Fico muito contente que tenha gostado do texto. Estou muito feliz com todos os elogios!
ExcluirMil beijos e abraços finais <3
Tessa, legal demais a forma como você construiu as metáforas com os condimentos. Representou a Paty com muita leveza e criatividade! Parabéns!
ResponderExcluirNáufrago, muito obrigada pelo comentário! Fico super contente que você gostou da construção das metáforas e que tenha achado o texto leve e divertido. Era a minha proposta!
ExcluirMilhões de beijos e de abraços <3
Você deveria fazer uma faculdade de publi, depois dessa de jornalismo. Tamanha criatividade tem que ser usada em diversas áreas. Que texto legal, Tessa. Adorei
ResponderExcluirModo, obrigada pelo comentário! Assim você me deixa corada rsrs Já pensei em fazer publicidade, mas acho que ficaria muito estressada. Fico feliz que tenha adorado e achado criativo!
ExcluirMilhares de beijos e de abraços <3