Querida Ellis,
Há quanto tempo me conhece? Por suas palavras, parece que durante uma vida inteira. Você, assim como a Tessa na semana passada, incrivelmente conseguiu me descrever e até mesmo me fez perceber coisas em mim mesma que eu não fazia ideia.
Ao que aparenta, nós somos bem diferentes. Como disse em um de seus textos, você odeia não se destacar nas atividades que faz e sempre dá o melhor de si, competitiva do jeito que é. Uma verdadeira Monica Geller, eu concordo. Já eu, por outro lado, sou fã de passar despercebida. Claro que também tenho um sentimento de desejar ser excelente, acho que todos nós temos, mas prefiro me conter que me expor. Talvez seja pelos meus medos e inseguranças, porém é o que me faz sentir conforto.
Assim como disse que esse meu jeito desenvolveu uma ansiedade, acredito que sua cobrança em se destacar também originou a mesma consequência. Ou até mesmo o contrário, não sei. Você pode ficar tão preocupada com suas situações cotidianas que a melhor forma de provar que está bem é sendo perfeita em tudo o que faz. Além de ser uma provação para outras pessoas, é, principalmente, para você mesma. Sua mente nunca para de trabalhar, é como um motor potente que sempre visa o próximo capítulo e necessita de provações constantes. Sua preocupação em se destacar pode ser justamente o que te impede de atingir seu objetivo.
Se me disse que devo ser ousada, eu lhe desejo que seja leve. Os melhores resultados surgem quando estamos de bem conosco e fora de cobrança, confie em mim. Pessoas extraordinárias não são as excelentes em tudo, mas sim as que tentam sem medo de falhar. E você é extraordinária, Ellis. Prova isso em cada vez que abre os olhos pela manhã. Sei que pode ser difícil acreditar quando ouvimos tais coisas, mas assim como eu tenho conseguido absorver ultimamente, espero do fundo do meu coração que você aceite a leveza da vida.
P.S.: Eu adoraria assistir um jogo do Flamengo com você e passar mal a cada toque do Vitinho e Lincoln na bola.
Com amor, Honey Lemon.
"Se me disse que devo ser ousada, eu lhe desejo que seja leve." Honey, amei sua resposta dessa forma. Não foi só uma devolução das neuroses, você buscou entender realmente o porquê da Ellis te descrever assim. Muito bom! Parabéns!
ResponderExcluirMuito bom, Honey. E, aproveitando o final do seu texto, faço o convite a você e a Ellis: Vamos assistir um jogo do Santos pós-pandemia. Abraço!!!
ResponderExcluirOkay, está marcado!
ExcluirMuito bom, texto Honey! Parabéns.
ResponderExcluirHoney, eu amei o texto! Ok que essa frase já está ficando repetitiva, mas, mesmo assim, é a verdade. Adorei a menção, muito obrigada! E você não passou nada despercebida, pelo visto!
ResponderExcluirGostei muito do formato carta e do jeito que estruturou a resposta para a Ellis. Achei que, ao longo da narrativa, você analisou ela muito bem e de uma maneira super empática!
Parabéns! Mil beijos e abraços <3
Oi, Honey! Adoreiii seu texto! Muito bom! Parabéns!
ResponderExcluirHoney, eu não sei o que comentar... Eu amei o seu texto! Você me descreveu de uma forma tão profunda e bonita, e ainda deu um pequeno puxão de orelha, como uma verdadeira amiga tem que fazer! Eu fiquei até um pouco emocionada lendo, hahahah senti uma conexão muito legal entre nós! Gostei muito, Honey Lemon! Uma honra enorme eu ter recebido um texto tão bonito. Obrigada!! :))
ResponderExcluirPS: Aceito o convite.
E, se você passar mal, eu posso te levar no médico, fica tranquila!
ExcluirHoney Lemon, que texto leve e gostos de se ler, adorei a forma despretensiosa que respondeu a Ellis, sem alfinetadas ou deboches, só sendo você mesma. Incrível! Parabéns Honey!
ResponderExcluirBeijos, Estrela!
gostoso*
ExcluirHoney, sua escrita transmitiu a leveza que você abordou no texto. Escreveu sobre a Ellis com sentimento e sinceridade. Parabéns!
ResponderExcluirQue texto legal. Parece de uma amizade duradora, Honey. E não querendo ser intrometido, mas estou me auto convidando pra ver essa pelada aí. hahaha
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