O desafio de hoje me leva novamente às palavras, mas dessa vez entendo-as
como uma lente. Uma lente que focaliza os sentimentos e os expressa,
esculpindo os seres singulares que habitam o mundo desse blog. Forjando
personas, como Jung conceituou. Os pseudônimos nos ajudam a sublimar
através da escrita sentimentos profundos, de formas tão belas, como posso
constatar toda semana. Cada texto é um fruto da profundidade dos sentimentos
dessas personas que já parecem velhos conhecidos.
Falo hoje sobre um pseudônimo esculpido na intensidade das suas palavras.
Porque caminha na estrada da intensidade, não passa inerte pela vida e nem
conseguiria. Mas quando eu digo isso, falo de forma completamente positiva.
Ela deixa o amor lhe transbordar e valoriza a grandeza desse sentimento. Já se
iludiu com dores maquiadas de amor, mas hoje, isso certamente lhe deu mais
força. A força que o seu nome expressa. Maya. O que antes tentava esquecer, e
que volta e meia recalcava-se em sonhos, podem agora germinar na sua bela
escrita.
Maya busca aproveitar os bons momentos, que sempre parecem passar rápido
demais. Coisa do tempo, aquele velho desafeto nosso, que torna tudo tão
efêmero que imaginar o futuro gera incertezas com o presente. Mas Maya
também tem as suas certezas. Ela sabe o que lhe traz felicidade e valoriza as
gargalhadas de uma boa conversa com amigos na mesa do bar. Aliás, acho que
Maya é alguém que sempre tem algo bom a dizer, buscando o melhor das
pessoas e procurando tirar um sorriso de quem está ao seu redor. Além disso,
não suporta injustiças e sai em defesa do que acredita.
Te enxergo assim pela lente das suas palavras, espero que goste e aguardo seu
texto na próxima semana, pra descobrir o que enxerguei certo e o que foi
distorcido pela ótica da minha imaginação. Por ora, concluo desejando que
continue sendo você mesma, e transmitindo o que sente de forma marcante.
Marcante com M de Maya.
O Náufrago
Sua escrita é sempre deliciosa, Naúfrago, porém no início que você no em si mesmo( seu desafio ao escrever esse texto), mas, de qualquer forma, você escreve muito bem.
ResponderExcluirOi Náufrago, seu texto está bem formulado, mas não sei se você conectou muito bem ao tema, dessa vez. Não encontrei citações as psicoses, recalques e outros.
ResponderExcluirIncrível como antes de chegar ao final eu já sei que o texto é sei, Naufrago. Leitura muito fluida, achei que podia ter dado mais detalhes sobre a Maya. Em compensação, achei muito legal você explorar características da escrita dela em si. De modo geral, gostei do texto. Você escreve realmente muito bem.
ResponderExcluirOi, Náufrago! Adorei a forma como decidiu escrever, mas também achei que faltaram detalhes que poderiam ter melhorado muito seu texto!
ResponderExcluirSeus textos são sempre tocantes e poéticos, Náufrago! Não me canso de elogiar. Embora tenho achado que caberia melhor no texto da semana passada, que era mais uma descrição geral. Dessa vez faltou mais relação com o tema. Mesmo assim, parabéns!
ResponderExcluirSeu texto ficou muito tocante, mas acho que faltou um pouco mais de análise psicanalítica.
ResponderExcluirOi Náufrago, vc escreve realmente muito bem! Gostaria muito de ver vc explorando e desenvolvendo mais essa parte correlacionando com a temática: "iludiu com dores maquiadas de amor, mas hoje, isso certamente lhe deu mais força"; tb colocaria algo assim. Parabéns!
ResponderExcluirAchei seu texto bem poético, gostei dele, bem interessante
ResponderExcluirNáufrago, como sempre, adorei o texto! Gosto muito que você sempre traz uma metáfora no início e, por meio dela, faz a construção do seu texto. Elas sempre arrasam! Além disso, o jeito que você descreveu a Maya foi perfeito, juntando com as explicações do professor! Para mim, seus sempre estão envoltos numa névoa ou num ar meio místico, digamos - como o pessoal falou de uma forma mais bonita, poético.
ResponderExcluirParabéns! Mil beijos e abraços <3
Náufrago, adorei o texto, como sempre! Metáforas muito bem pensadas e colocadas, referencias incríveis e descrição impecável, Maya é realmente isso tudo e um pouco mais mesmo!
ResponderExcluirBeijos, Estrela!