domingo, 9 de outubro de 2016


Eu tinha valores, uma visão de mundo.

"As mulheres tem um papel na sociedade, os homens outro"; "Ser gay é errado"; "aborto é crime"; "o bandido pobre, tem que ser punido"; "só minha verdade ta certa"; "não é culpa de ninguém que haja desigualdade"; "não existe racismo no Brasil". Até que não pensava mais assim. Até que me deparei com a realidade e o esclarecimento.
Mulheres só têm um "papel" e expectativas estimadas na sociedade diferentes das dos homens porque fomos todos criados, construídose instruídos assim. Ser gay é/era considerado errado, porque em uma maioria heterossexual esse ato é repudiado e causa nojo. Aborto é crime, mas na prática isso afeta somente as mulheres desfavorecidas.
Ninguém tem culpa de nascer onde nasceu. Devemos tentar entender o que levouuma criança, um favelado, um bandido que for a fazer aquilo e tomar medidas efetivas para reabilita-lo. Não há verdade mais certa que outra,cabe a cada um ouvir e entender o outro, e debatendo chegar a uma conclusão ou consenso. Se há desigualdade, é por causa de um sistemapolitico e econômico que favorece uma minoria poderosa. O racismo no Brasil é mascarado, hipócrita - como todo o povo – e também pesado.Sim, a onda de conservadorismo me atingiu, mas consegui me desvencilhar dela.
Dizem por ai que mudei muito... e mudei mesmo. Me afastei de toda uma forma de pensar, do meu antigo eu. Ainda bem. Não soumelhor nem pior que ninguém, sou só mais um buscando aquilo que acha certo e sensato a fazer ou acreditar.


Esquerdogata Felinazi 

19 comentários:

  1. Achei boa, abordou o tema de uma forma diferente e menos óbvia, além de usar um tom crítico no texto

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  2. Achei boa, abordou o tema de uma forma diferente e menos óbvia, além de usar um tom crítico no texto

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  3. Seu texto exerceu a cidadania quando tratou de temas importantes para a sociedade como aborto, racismo e homofobia.

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  4. Sua relação de separação do seu antigo eu é muito criativa no trabalho do tema, mas acho o texto cansativo, principalmente no início com muitas citações. O temas citados são recentes, mas pelo caminhar da carruagem tendem a continuar. Logo, o texto é perene. Além de exercer cidadania, ao auto explicar outro ponto sobre os assuntos "tabus".

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  6. Sua crônica ficaria melhor se você tivesse abordado o tema de mudança com mais sutileza. Achei que ficou pesado demais todas essas referências no começo e sem necessidade também. A ideia da crônica foi ótima, algo que tem perenidade pois todo mundo muda com o tempo, só o jeito que você a escreveu que ficou meio perdido.

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  7. Acredito que o texto exerceu a cidadania mais do que devia. São muitas pautas, polêmicas até, para serem jogadas dessa maneira na crônica. Pra mim, teve um tom de desespero em querer mostrar essa separação do seu antigo eu. Poderia ter sido tratado de uma forma mais sutil e leve, por mais que o assunto seja de extrema importância. Pelo menos essa separação foi positiva e muitas pessoas podem se identificar ao ler, afinal todos nós mudamos

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  8. Achei seu texto algo perene e que exerce bastante a cidadania, abordando temas historicamente polêmicos. Porém, achei que não seguiu muito bem a temática pedida e nem o estilo de crônica. Faltou o humor e a escrita leve e que prende o leitor. Sinceramente achei o texto muito mais uma dissertação do que uma crônica.

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  9. Gostei da forma em que foi abordado o tema, achei sutil e diferente, e como já foi dito, claramente é perene e exerceu a cidadania, porém a escrita ficou meio redação do ENEM.

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  10. Achei bem criativa a forma como abordou o tema separação, além disso o texto aborda questões sociais importantes. Porém, não gostei da forma como foi escrito, nem parece direito uma crônica- Aurora Beaumont definiu muito bem com uma redação de enem- cansou um pouco de ler.

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  11. Gostei da maneira original com que apresentou o tema, além do exercício da cidadania. Também acho que houve uma inovação abordando pontos de vista que não costumam ser abordados ao falar das minorias.

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  12. O texto, por tratar de uma separação diferente da esperada, me surpreendeu positivamente. Talvez tenha sido muito direto, com mensagens de função pedagógica bem clara... acho que um pouco mais de sutileza enriqueceria o texto. Fora isso, a tematica foi muito bem escolhida!

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  13. Claramente nota-se perenidade e exercício da cidadania na crônica, pois o texto objetivamente faz a abordagem sobre vários temas que tangem a questão dos direitos sociais e civis, como a equidade, a liberdade e o direito a própria vida. Mas a abordagem é pesada, me para uma forçação ideológica e não um convite a reflexão.

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  14. Claramente nota-se perenidade e exercício da cidadania na crônica, pois o texto objetivamente faz a abordagem sobre vários temas que tangem a questão dos direitos sociais e civis, como a equidade, a liberdade e o direito a própria vida. Mas a abordagem é pesada, me para uma forçação ideológica e não um convite a reflexão.

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  15. Gostei bastante o modo de separação através de questões políticas. Exerce a cidadania no ponto em que o personagem assume sua liberdade de pensar e desvenciliar dos pressupostos existentes. Acho q talvez se desenvolvesse um pouco mais o texto ficaria mais leve, mais exemplos, mais identicação com o leitor (coxinha) coisas assim.. mais um parágrafo ja dava uma leveza pq foi mt rápido

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  16. Gostei do jeito não tão óbvio de abordar o tema separação. Seu texto é perene, exerce cidadania como já foi comentado, mas achei que ficou um pouco solto por se tratar tão rapidamente de tantos temas ao mesmo tempo.

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  17. Gostei do jeito não tão óbvio de abordar o tema separação. Seu texto é perene, exerce cidadania como já foi comentado, mas achei que ficou um pouco solto por se tratar tão rapidamente de tantos temas ao mesmo tempo.

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  18. Gostei de como a separação foi tratada, uma maneira menos óbvia e menos usual de tratar esse tema. Outro ponto positivo do seu texto foram as inúmeras críticas sociais feitas. Acho apenas que a narrativa poderia ter se desenrolado mais, aprofundado mais.

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