Eu tinha valores, uma visão de mundo.
"As mulheres
tem um papel na sociedade, os homens outro"; "Ser gay é errado";
"aborto é crime"; "o bandido pobre, tem que ser punido";
"só minha verdade ta certa"; "não é culpa de ninguém que haja
desigualdade"; "não existe racismo no Brasil". Até que não
pensava mais assim. Até que me deparei com a realidade e o esclarecimento.
Mulheres só têm um
"papel" e expectativas estimadas na sociedade diferentes das dos
homens porque fomos todos criados, construídose instruídos assim. Ser gay é/era
considerado errado, porque em uma maioria heterossexual esse ato é repudiado e
causa nojo. Aborto é crime, mas na prática isso afeta somente as mulheres desfavorecidas.
Ninguém tem culpa
de nascer onde nasceu. Devemos tentar entender o que levouuma criança, um
favelado, um bandido que for a fazer aquilo e tomar medidas efetivas para
reabilita-lo. Não há verdade mais certa que outra,cabe a cada um ouvir e entender
o outro, e debatendo chegar a uma conclusão ou consenso. Se há desigualdade, é
por causa de um sistemapolitico e econômico que favorece uma minoria poderosa.
O racismo no Brasil é mascarado, hipócrita - como todo o povo – e também
pesado.Sim, a onda de conservadorismo me atingiu, mas consegui me desvencilhar
dela.
Dizem por ai que
mudei muito... e mudei mesmo. Me afastei de toda uma forma de pensar, do meu
antigo eu. Ainda bem. Não soumelhor nem pior que ninguém, sou só mais um
buscando aquilo que acha certo e sensato a fazer ou acreditar.
Esquerdogata Felinazi
Achei boa, abordou o tema de uma forma diferente e menos óbvia, além de usar um tom crítico no texto
ResponderExcluirAchei boa, abordou o tema de uma forma diferente e menos óbvia, além de usar um tom crítico no texto
ResponderExcluirSeu texto exerceu a cidadania quando tratou de temas importantes para a sociedade como aborto, racismo e homofobia.
ResponderExcluirSua relação de separação do seu antigo eu é muito criativa no trabalho do tema, mas acho o texto cansativo, principalmente no início com muitas citações. O temas citados são recentes, mas pelo caminhar da carruagem tendem a continuar. Logo, o texto é perene. Além de exercer cidadania, ao auto explicar outro ponto sobre os assuntos "tabus".
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ResponderExcluirSua crônica ficaria melhor se você tivesse abordado o tema de mudança com mais sutileza. Achei que ficou pesado demais todas essas referências no começo e sem necessidade também. A ideia da crônica foi ótima, algo que tem perenidade pois todo mundo muda com o tempo, só o jeito que você a escreveu que ficou meio perdido.
ResponderExcluirAcredito que o texto exerceu a cidadania mais do que devia. São muitas pautas, polêmicas até, para serem jogadas dessa maneira na crônica. Pra mim, teve um tom de desespero em querer mostrar essa separação do seu antigo eu. Poderia ter sido tratado de uma forma mais sutil e leve, por mais que o assunto seja de extrema importância. Pelo menos essa separação foi positiva e muitas pessoas podem se identificar ao ler, afinal todos nós mudamos
ResponderExcluirAchei seu texto algo perene e que exerce bastante a cidadania, abordando temas historicamente polêmicos. Porém, achei que não seguiu muito bem a temática pedida e nem o estilo de crônica. Faltou o humor e a escrita leve e que prende o leitor. Sinceramente achei o texto muito mais uma dissertação do que uma crônica.
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ResponderExcluirGostei da forma em que foi abordado o tema, achei sutil e diferente, e como já foi dito, claramente é perene e exerceu a cidadania, porém a escrita ficou meio redação do ENEM.
ResponderExcluirAchei bem criativa a forma como abordou o tema separação, além disso o texto aborda questões sociais importantes. Porém, não gostei da forma como foi escrito, nem parece direito uma crônica- Aurora Beaumont definiu muito bem com uma redação de enem- cansou um pouco de ler.
ResponderExcluirGostei da maneira original com que apresentou o tema, além do exercício da cidadania. Também acho que houve uma inovação abordando pontos de vista que não costumam ser abordados ao falar das minorias.
ResponderExcluirO texto, por tratar de uma separação diferente da esperada, me surpreendeu positivamente. Talvez tenha sido muito direto, com mensagens de função pedagógica bem clara... acho que um pouco mais de sutileza enriqueceria o texto. Fora isso, a tematica foi muito bem escolhida!
ResponderExcluirClaramente nota-se perenidade e exercício da cidadania na crônica, pois o texto objetivamente faz a abordagem sobre vários temas que tangem a questão dos direitos sociais e civis, como a equidade, a liberdade e o direito a própria vida. Mas a abordagem é pesada, me para uma forçação ideológica e não um convite a reflexão.
ResponderExcluirClaramente nota-se perenidade e exercício da cidadania na crônica, pois o texto objetivamente faz a abordagem sobre vários temas que tangem a questão dos direitos sociais e civis, como a equidade, a liberdade e o direito a própria vida. Mas a abordagem é pesada, me para uma forçação ideológica e não um convite a reflexão.
ResponderExcluirGostei bastante o modo de separação através de questões políticas. Exerce a cidadania no ponto em que o personagem assume sua liberdade de pensar e desvenciliar dos pressupostos existentes. Acho q talvez se desenvolvesse um pouco mais o texto ficaria mais leve, mais exemplos, mais identicação com o leitor (coxinha) coisas assim.. mais um parágrafo ja dava uma leveza pq foi mt rápido
ResponderExcluirGostei do jeito não tão óbvio de abordar o tema separação. Seu texto é perene, exerce cidadania como já foi comentado, mas achei que ficou um pouco solto por se tratar tão rapidamente de tantos temas ao mesmo tempo.
ResponderExcluirGostei do jeito não tão óbvio de abordar o tema separação. Seu texto é perene, exerce cidadania como já foi comentado, mas achei que ficou um pouco solto por se tratar tão rapidamente de tantos temas ao mesmo tempo.
ResponderExcluirGostei de como a separação foi tratada, uma maneira menos óbvia e menos usual de tratar esse tema. Outro ponto positivo do seu texto foram as inúmeras críticas sociais feitas. Acho apenas que a narrativa poderia ter se desenrolado mais, aprofundado mais.
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