Fuga pela Vida
Yusra Mardini,
treinava natação desde os 3 anos de idade, já disputou e ganhou mundias por
isso. Em agosto de 2015 viu sua casa ser destruída por uma bomba, uma bomba
como muitas outras que já caíram e destruí muitas outras casas em seu país. Um
pais arraso por uma guerra civil que já dura 5 anos. Mardini, em seus 17 anos
na época, sem casa e sem país decidiu fazer igual muitas pessoas cansada da
guerra e querendo viver com o mínimo de paz. Decidiu então se juntar a um grupo
de refugiados e atravessar o Mar Mediterrâneo em direção a Europa.
Mardini e sua irmã
embarcaram em um bote com capacidade apenas para 6 pessoas, com outras 18. No
caminho de sua travessia em direção a um futuro ainda inserto Mardini e seu
grupo sofreram um acidente no percurso, seu bote com superlotação virou em mar
aberto. Mardini, nadadora desde a infância ajudou a salvar não só sua vida, mas
a de todas que ali estavam com ela. Nadando por 3 horas em mar aberto, lutando
pela vida que podia afundar junto com aquele bote.
Meses após todo
esse percurso Mardini agora residindo na Alemanha com sua irmã continua sua
viagem, treinando para que um dia possa competir, mesmo convivendo com a
incerteza de que isso será possível, agora sem uma nação a qual defender tudo
isso se tona mais difícil. Até que em junho de 2016 ela e mais 9 atletas foram
convidados a participar de um time de refugiados do COI. Um time olímpico que visa
apoiar e dar a oportunidade que foi perdida com a Guerra.
Em agosto de 2016,
no Rio de Janeiro, quase um ano após começar a travessia em direção a Europa,
Mardini competia os 200m rasos representando o time dos refugiados. Não só aos
atletas, mas a todas a pessoas que saíram de seu país natal deixando para trás
família, amigos e memórias. Mardini não ganhou medalhas, chegou nem perto de
subir ao pódio, ficou em 41° lugar de 45°. Mas Mardini se diz grata. Grata pela
vida. Grata pela oportunidade de representar pessoas em situação venerável
igual a dela. Grata pelo apoio dos atletas. Grata pelo apoio da confederação. E
mais grata ainda a todos que junto a ela lutou para atravessar o mar aberto.
Mas a viagem não para por aí, para Mardini e sonho de conquistar um pódio não
foi perdido, e ela espera ter a oportunidade de dar esperança a outros
refugiados de continuar a ter um sonho.
Sabina Kundera
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTexto bem escrito. Ficou bastante jornalistico pelo tom informativo, mas não acho que tenha atendido completamente ao pedido do professor, a medida que nao foi trabalhado de um POV diferente, pelo uso da 3ª pessoa, pois ficou uma história contada e por ser muito descritivo/informativo
ResponderExcluirConcordo, talvez tenha ficado muito preso ainda nas correntes do LEAD Até a linguagem do texto expressa uma ideia mais distanciada e não de um POV inovador como era o proposto.
ExcluirO texto apresentou-se num tom bem mais jornalistico do que literário, não vi a presença do Pov como foi proposto. A questão antropológica foi interessante por apresentar um personagem que engloba indagações em relação à guerra, exílio, entre outros, que agrega mt à questão psicológica também. No que se refere à liguistica usada, foi bem preocupante pelos inumeros erros ortográficos, de concordância e de pontuação. Fique mais atenta quanto à isso.
ResponderExcluirCaráter antropológico foi bem atual e interessante, ótima escolha. O psicológico poderia ter sido muito melhor desenvolvido se o pov tivesse sido feito em primeira pessoa. O pov não atendeu ao objetivo proposto e isso foi um ponto realmente negativo, pois em primeira pessoa teria dado ao texto o que falta pra ser um texto excelente. Fique atenta à pontuação e concordância, isso também foi um ponto bem negativo.
ResponderExcluirNão identifiquei o POV pela levada jornalística do texto. A questão levantada é muito atual e muito importante mas acho que ficou rasa e fez um resumo muito grande. Ficou limitada às caracteristicas do jornalismo objetivo e talvez isso não passe mais que informação ao leitor. Encontrei algumas falhas linguísticas que atrapalhou a leitura. As descrições e o POV bem estabelecido teriam ajudado muito o texto.
ResponderExcluirAcho que essa história, contada por notícias jornalísticas, a maioria de nós já conhece. Seria interessante ter mergulhado no POV da própria Mardini para contar como foi chegar até ali. Acho que não potencializa os recursos do jornalismo porque fica preso neles e não ultrapassa os limites dos acontecimentos cotidianos porque fica preso ao que aconteceu e o que se sabe da história da Mardini.
ResponderExcluirApesar de ser uma ótima escolha de história para o seu texto, acho que não atendeu à proposta do POV, porque com o texto na terceira pessoa o narrador se torna observador. Outro ponto negativo foram os erros de pontuação e ortografia.
ResponderExcluirApesar de ser uma ótima escolha de história para o seu texto, acho que não atendeu à proposta do POV, porque com o texto na terceira pessoa o narrador se torna observador. Outro ponto negativo foram os erros de pontuação e ortografia.
ResponderExcluirAchei que, pelo tom que foi escrita, a crônica não atendeu à proposta. Parece mais um relato jornalístico sobre avida de alguém.
ResponderExcluirAlém disso, é preciso atenção com a ortografia!
Eu gostei da ideia, mas você poderia tê-la desenvolvido melhor. Se se aprofundasse mais, e fizesse o texto realmente do POV da Yusra, aí se encaixaria mais na proposta.
ResponderExcluir