domingo, 16 de outubro de 2016


Respirando Gratidão

Acordei meio tonto de manhã mais uma vez, completando assim uma semana direto. Mas aquela era uma tontura feliz, uma tontura que me lembrava de me manter feliz por estar vivo.
Havia duas semanas que eu tive a crise. Não parava de tossir, não conseguia respirar. Havia desmaiado umas três vezes naquele dia até eu conseguir ser levado para o hospital. Foi quando veio a notícia: Meu pulmão esquerdo tinha parado de funcionar e o direito já não funcionava 100% e eu precisava urgentemente de um transplante.
Eu me desesperei. Desmaiei ainda mais uma vez e só acordei quatro dias depois, curado. Fiquei imensamente surpreso e feliz quando a doutora me disse que eles haviam conseguido um doador a tempo e o transplante fora um sucesso. Eu não podia acreditar na sorte que tinha tido naquele dia e só conseguia pensar no quanto eu queria encontrar a pessoa que salvou minha vida, abraça-la e agradece-la milhares de vezes por isso.
Eu não podia afirmar o tamanho da minha gratidão. Era incalculável. Meu maior desejo naquele momento era ir atrás do meu herói ou heroína pra saber o que eu poderia fazer como forma de agradecer pelo ato.
Infelizmente, quando perguntei à doutora quem havia doado pedaço do pulmão a mim ela disse que a pessoa pedira para não ser identificada. Contudo, ela disse que o doador tinha deixado um bilhete para mim que, quando eu li, continha um simples pedido que era tudo o que eu precisava: uma forma de agradecer pelo gesto. E foi o que fiz. Daquele dia em diante eu jurei nunca mais fumar de novo.


Assinado: Mindinho 

12 comentários:

  1. Não consegui encontrar nesse texto a função POV (Ponto de Vista) se passando por outra pessoa no qual foi a proposta da última aula.

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  2. Não consegui encontrar nesse texto a função POV (Ponto de Vista) se passando por outra pessoa no qual foi a proposta da última aula.

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  3. Achei interessante a "moral" no final, o crescimento do personagem. A gratidão tem essa perspectiva de mudar mesmo a vida de uma pessoa, e nem todo mundo pegou isso.

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  4. É um texto curto e bem simples de ler e ser interpretado, a mensagem implícita nele é o que o destaca.

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  5. O POV não é tão explícito como seria se o nome e algumas características do personagem fosse dado, mas acho que entendi e gostei. Acredito q esse nível de gratidão é o "Obrigado" que o professor mencionou na aula. O personagem cria um vínculo, tem um comprometimento com quem doou o pulmão.

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  6. O texto passa uma sensação de gratidão sobre a questão de doações de órgãos. Penso que o POV poderia ir além disso, é possível trabalhar um pouco mais os pensamentos do ponto de vista de uma pessoa que poderia morrer mas recebeu um pulmão. A gratidão é fato, mas acho que a descrição de uma personagem mais característica que observa e lida com a situação poderia ser mais trabalhada e assim teria um resultado até mesmo mais profundo no leitor, chegando com mais força no psicológico e nos sentimentos. A ideia principal foi muito boa e acho que exprime uma gratidão eterna, fala de vida. É uma questão histórica e afeta diversas áreas sociais, isso levanta debates e necessita uma análise simultânea do fato pelo leitor.

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  7. A gratidão nessa crônica foi a mais real, a gratidão realmente eterna. A mensagem moral e social foi muito bem passada. Mas faltou trabalhar mais o pov e o psicológico do mesmo, faltou ser mais descritiva pra gente realmente conseguir enxergar o pov sem dúvidas.

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  8. Eu gostei da história escolhida para retratar a gratidão, e gostei do que o bilhete dizia, como um toque final para entendermos o que causou a doença. No entanto, acho que o texto podia ter sido melhor escrito. Achei a narrativa corrida, teve pouca descrição do psicológico, o que fez com que não houvesse muita conexão com o texto.

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  9. A questão do POV realmente não ficou tão explicitada, e acho que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. É um acontecimento bem grande pra ser descrito em um parágrafo só, com tão poucas palavras. O sentimento de gratidão é óbvio, mas sinto que poderia ter sido mais aprofundado.

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  10. A questão do POV realmente não ficou tão explicitada, e acho que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. É um acontecimento bem grande pra ser descrito em um parágrafo só, com tão poucas palavras. O sentimento de gratidão é óbvio, mas sinto que poderia ter sido mais aprofundado.

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  11. Acho que não explorou bem o tema, está bem escrito, mas não tem nada demais, você termina e pensa: é isso?

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  12. Ficou um texto raso, tirando a proposta da doação de órgãos não tem nenhum outro detalhe que prenda o leitor e demonstre a gratidão de forma singela

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