Respirando Gratidão
Acordei meio tonto de manhã mais uma vez,
completando assim uma semana direto. Mas aquela era uma tontura feliz, uma
tontura que me lembrava de me manter feliz por estar vivo.
Havia duas semanas que eu tive a crise.
Não parava de tossir, não conseguia respirar. Havia desmaiado umas três vezes
naquele dia até eu conseguir ser levado para o hospital. Foi quando veio a
notícia: Meu pulmão esquerdo tinha parado de funcionar e o direito já não
funcionava 100% e eu precisava urgentemente de um transplante.
Eu me desesperei. Desmaiei ainda mais uma
vez e só acordei quatro dias depois, curado. Fiquei imensamente surpreso e
feliz quando a doutora me disse que eles haviam conseguido um doador a tempo e
o transplante fora um sucesso. Eu não podia acreditar na sorte que tinha tido
naquele dia e só conseguia pensar no quanto eu queria encontrar a pessoa que
salvou minha vida, abraça-la e agradece-la milhares de vezes por isso.
Eu não podia afirmar o tamanho da minha
gratidão. Era incalculável. Meu maior desejo naquele momento era ir atrás do
meu herói ou heroína pra saber o que eu poderia fazer como forma de agradecer
pelo ato.
Infelizmente, quando perguntei à doutora
quem havia doado pedaço do pulmão a mim ela disse que a pessoa pedira para não
ser identificada. Contudo, ela disse que o doador tinha deixado um bilhete para
mim que, quando eu li, continha um simples pedido que era tudo o que eu
precisava: uma forma de agradecer pelo gesto. E foi o que fiz. Daquele dia em
diante eu jurei nunca mais fumar de novo.
Assinado: Mindinho
Não consegui encontrar nesse texto a função POV (Ponto de Vista) se passando por outra pessoa no qual foi a proposta da última aula.
ResponderExcluirNão consegui encontrar nesse texto a função POV (Ponto de Vista) se passando por outra pessoa no qual foi a proposta da última aula.
ResponderExcluirAchei interessante a "moral" no final, o crescimento do personagem. A gratidão tem essa perspectiva de mudar mesmo a vida de uma pessoa, e nem todo mundo pegou isso.
ResponderExcluirÉ um texto curto e bem simples de ler e ser interpretado, a mensagem implícita nele é o que o destaca.
ResponderExcluirO POV não é tão explícito como seria se o nome e algumas características do personagem fosse dado, mas acho que entendi e gostei. Acredito q esse nível de gratidão é o "Obrigado" que o professor mencionou na aula. O personagem cria um vínculo, tem um comprometimento com quem doou o pulmão.
ResponderExcluirO texto passa uma sensação de gratidão sobre a questão de doações de órgãos. Penso que o POV poderia ir além disso, é possível trabalhar um pouco mais os pensamentos do ponto de vista de uma pessoa que poderia morrer mas recebeu um pulmão. A gratidão é fato, mas acho que a descrição de uma personagem mais característica que observa e lida com a situação poderia ser mais trabalhada e assim teria um resultado até mesmo mais profundo no leitor, chegando com mais força no psicológico e nos sentimentos. A ideia principal foi muito boa e acho que exprime uma gratidão eterna, fala de vida. É uma questão histórica e afeta diversas áreas sociais, isso levanta debates e necessita uma análise simultânea do fato pelo leitor.
ResponderExcluirA gratidão nessa crônica foi a mais real, a gratidão realmente eterna. A mensagem moral e social foi muito bem passada. Mas faltou trabalhar mais o pov e o psicológico do mesmo, faltou ser mais descritiva pra gente realmente conseguir enxergar o pov sem dúvidas.
ResponderExcluirEu gostei da história escolhida para retratar a gratidão, e gostei do que o bilhete dizia, como um toque final para entendermos o que causou a doença. No entanto, acho que o texto podia ter sido melhor escrito. Achei a narrativa corrida, teve pouca descrição do psicológico, o que fez com que não houvesse muita conexão com o texto.
ResponderExcluirA questão do POV realmente não ficou tão explicitada, e acho que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. É um acontecimento bem grande pra ser descrito em um parágrafo só, com tão poucas palavras. O sentimento de gratidão é óbvio, mas sinto que poderia ter sido mais aprofundado.
ResponderExcluirA questão do POV realmente não ficou tão explicitada, e acho que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. É um acontecimento bem grande pra ser descrito em um parágrafo só, com tão poucas palavras. O sentimento de gratidão é óbvio, mas sinto que poderia ter sido mais aprofundado.
ResponderExcluirAcho que não explorou bem o tema, está bem escrito, mas não tem nada demais, você termina e pensa: é isso?
ResponderExcluirFicou um texto raso, tirando a proposta da doação de órgãos não tem nenhum outro detalhe que prenda o leitor e demonstre a gratidão de forma singela
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