domingo, 16 de outubro de 2016


Entre patas e beijos
Olha, como o dia tá quente hoje hein! O calor é tanto que eu tenho que beber água toda hora e mesmo assim não consigo fechar a boca por um segundo sequer. Enfim, tava aqui olhando para trás e percebi que tudo passou muito rápido né. Afinal as coisas sempre passam voando quando são marcantes, principalmente no lado positivo. Bom, você que está lendo não deve saber nada sobre mim (pelo menos eu acho), então vou lhes contar brevemente a minha história. Vou começar voltando no tempo em um determinado dia a mais ou menos sete anos, quando o conheci. Naquele dia, que me lembro como se fosse hoje, ontem ou qualquer outro recente, o famoso e tão comum 'inesperado' aconteceu. Na verdade, sendo mais específico, foi a noite daquele dia (sem nenhum tipo de trocadilho) que fica na minha memória, e de outros também, até o presente momento.
Eu estava vagando pelas ruas, inocente que era (ainda sou, mas nem tanto), procurando alguma coisa pra comer, até o momento em que fui atropelado perto da minha atual casa. Até hoje eu tenho sequelas disso. Meu pai (não o biológico, mas o adotivo) foi quem viu a cena. E o grito\choro de dor que eu dei na hora foi tão alto que alguns dos vizinhos ouviram de dentro de suas casas.
A partir de então eu fui levado pelo meu pai (adotivo) pra casa, onde resido atualmente e sou muito feliz. Sei que apronto demais às vezes, fugindo do banho e fazendo coisas onde não se deve fazer, mas sou muito grato por eles terem me adotado e sinto que todos gostam muito de mim. Sinto que sou parte deles, dessa família. Eles cuidam  de mim com muito carinho, tanto quando estou doente como quando não estou, e isso me faz sentir bem.  
Eu só queria que meus colegas tivessem a mesma sorte que eu tive. Não é qualquer um que tem a família que eu tenho. Muitos não tem nenhuma e estão sós por aí como eu estive antigamente. Quem sabe um dia eles consigam um lar, onde sejam felizes e gratos como eu sou. E também para que possam abanar o rabo para algúem pois isso faz bem pra gente, além de ser legal demais. É, quem sabe né...

Senhoralguém

18 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O texto é bem escrito e utiliza bem técnicas para prender o leitor e envolve-lo na história, embora o título entregue, o fato de ser um cachorro quebra bem a espectativa. A unica critica que faço é que me deu a impressão de enrolar demais o leitor

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  3. gostei do texto, concordo com a crítica social, por existir muitos cachorros de rua sem assistência, o texto tras uma identificação pq quem tem um cão sabe a troca de gratidão que envolve.

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  4. gostei do texto, concordo com a crítica social, por existir muitos cachorros de rua sem assistência, o texto tras uma identificação pq quem tem um cão sabe a troca de gratidão que envolve.

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  5. É um tema bastante interessante , mas não gostei de como foi trabalhado, o texto não me causou empatia,talvez pela composição linguística escolhida ou por n ter trabalhado melhor o caráter psicológico de um cão.No mais, atendeu às especificações do tema "gratidão" e tentou trazer um olhar humanizado para a questão da adoção de cães. O título ficou ótimo.

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  6. Título muito criativo e uma crítica social sutil mas que dá pra ser percebida ao longo do texto. O pov ficou bom mas deve ser mais trabalhado, assim como a linguística. No meio do texto fica um pouco confuso e isso faz perder o interesse.

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  7. Clodovil viu o texto, achou bacana a crítica em relação ao abandono de animais na rua exercendo a cidadania e achou que atingiu de maneira bem criativa a questão do pov

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  8. O POV de um cachorro é muito legal, mas não foi exercido de modo que se imagine um cachorro, a linguística do texto poderia mais bem trabalhada em relação a isso. A utilização de mais adjetivos descritivos, menos exatidão contribuiria para essa construção. O primeiro parágrafo me pareceu muito enrrolado e demora a chegar no ponto, os outros tem um desenvolvimento raso, mas com uma linhagem de pensamento boa. O ponto psicológico do animal poderia ser mais trabalhado para aproximá-lo do leitor.

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  9. Analisando pela linguística, a maneira como o cachorro narra não contribuiu pra gente achar que é um cachorro e criar simpatia por ele. Mesmo assim, é um texto muito bem escrito. Além disso, foge dos definidores primários, afinal, o próprio cachorro está falando sobre quando vivia na rua. Gostei bastante, mas acho que se mudasse a linguagem do cachorro ficaria ótimo!

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  10. A ideia de criar um texto através do POV de um cão foi excelente, faz com que a crônica se destaque. No entanto, acho que isso poderia ter sido melhor trabalhado, podia ter aproveitado mais esse POV diferente. A linguagem utilizada não ajuda o leitor a imaginar um cachorro. Um ponto positivo foi a sutil critica social à situação de abandono dos cachorros.

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  11. A ideia de criar um texto através do POV de um cão foi excelente, faz com que a crônica se destaque. No entanto, acho que isso poderia ter sido melhor trabalhado, podia ter aproveitado mais esse POV diferente. A linguagem utilizada não ajuda o leitor a imaginar um cachorro. Um ponto positivo foi a sutil critica social à situação de abandono dos cachorros.

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  12. Confesso que se não fosse o título só daria para perceber que o POV era de um cão na parte final da crônica rs. A ideia foi ótima, criativa e inovadora, mas poderia ser melhor se a descrição dos acontecimentos fosse mais compatível com as que um cachorro faria. E na meiuca do texto a leitura chegou a ficar um pouco cansativa.

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  13. Trabalhar o POV de um cachorro foi uma ideia muito boa. Acredito que, em alguns momentos do texto, a linguagem pesou para o lado "humano" do autor, o que podia ter sido melhor trabalhado. Mas, em geral, achei o texto gostoso de se ler. Parabén!

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  14. É inovador a ideia de trazer o POV ao cachorro personificando o seu personagem e assim criando uma esfera mais atrativa e doce
    ao seu texto.

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  15. Boa crítica, mas acho que faltaram mais detalhes, a história foi muito direta

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  16. Adorei a escolha do POV e como você desenrolou a história. A crítica também foi muito boa, é uma questão muito importante.

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  17. A escolha do pov é boa, mas não da pra identificar no texto. Um pouco confuso

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