Que Saudade do Ego
Após 37 anos da minha história de vida ter caído na boca do povo,
percebo daqui do outro plano que mesmo com mil teorias e análises de sociólogos
ou até de uma suposta tentativa da Mãe Dináh, ninguém nunca soube desvendar
minha maior curiosidade: Por que Maria Lúcia casou com quele miserável do
Jeremias?
O incrédulo era um bandido e apareceu como um concorrente na
venda de uns produtinhos "du bom" (façam uma mera semelhança com o
modo de inalar vick vaporub) e, não satisfeito, também fez questão de forjar
meus sentimentos conquistando minha futura esposa. Como esta senhora não pôde
perceber que estava numa espécie de jogo parecido com Batalha Naval e que só
queriam dominar meu território? Tonta mesmo, tinha que ser uma dessas vadias de
Brasilía.
Por outro lado, eu a larguei por dinheiro e conquistas. Logo, o
idiota se aproveitou da ingenuidade da moça e se aproximou dela. Diante desse
contexto, digo a vocês: Se arrependimento matasse, eu morreria de novo, pois o
escândalo interior que dei ao vê-los casados foi completamente infâme. Fiquei
perplexo e os convidei para um duelo e, em seguida, viramos presuntinho - nada
defumado e muito menos da Sadia.
Consequências de belas fantasias da vida. A amargura que trouxe
em meu peito poderia ter se transformado em Caio Castro e ter conquistado minha
donzela Lúcia de volta. Porém, meu lúdico foi maior que meu eu.
Enquanto ainda não os encontro nesse plano novo, fico treinando
para quando eu encontrar minha amada e em seguida, ativarei meu modo
conquistador dizendo: - Mulheeeer, cheguei. Estilo Zé Bonitinho da Praça É
Nossa.
João de Santo Cristo.
Achei a história bem interessante, mas talvez o grande número de comparações tenha pesado um pouco.
ResponderExcluirVou ficar atento nos próximos textos
ExcluirVou ficar atento nos próximos textos
ExcluirConcordo! Gostei também, mas tinha achado alguma coisa ""ruim"", só nao consegui identificar o que.. Acho que era isso mesmo, que o(a) Ba2007 falou, as comparações de repente pesaram.
ResponderExcluirA história não é sua, então, não posso elogiá-la. Você tentou brincar com o seu pseudônimo, e eu entendi, mas isso não funciona bem se você não souber trazer originalidade ao tema que você está se apropriando.
ResponderExcluirO recalque ficou explícito de uma forma muito desconfortável. Parece que você não sabia como ser sutil e construir o recalque de forma natural ao texto, então quis escancarar para não correr o risco de faltar. Além disso, concordo com os colegas: as comparações pesaram demais o texto.
Achei legal a crônica ter relação com o seu pseudônimo, e admito que fiquei empolgada quando vi que o texto seria sobre essa história tão bonita e tão conhecida. No entanto, concordo com os comentários acima, as comparações e referências foram demais, o que sobrecarregou o texto, o que deixou a leitura menos interessante.
ResponderExcluirA relação com o seu pseudônimo foi uma boa sacada, eu fiz isso algumas vezes também. Entretanto, podia ter sido feito de um outro jeito, talvez mais despretensioso. Além disso, concordo com a critica dos colegas em relação às comparações
ResponderExcluirGostei da forma que usou a relação texto X pseudônimo
ResponderExcluirNão acredito que esse texto seja perene ao retratar o tema
ResponderExcluirTalvez as muitas comparações o tenham pesado um pouco sim, mas foi um texto divertido de se ler
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