ALERTA DE TEXTÃO

Terça-feira, fim de tarde, não havia almoçado e ainda tinha que aturar mais um dia inteiro de teorias, técnicas e sei lá mais o que. A cadeira machucava suas costas e por isso não conseguia ficar na mesma posição por muito tempo. 

Lá fora, o sol estava escaldante, mesmo que, mais cedo, tenha ameaçado um chuvisco ou até uma garoa. Parece que a moça do tempo errou de novo...

Assim, pensou em descansar um pouco, to à toa e ñ vou perde nd de interessante...

Então escutou as risadas. Mais que barulho é esse?  Logo no instante que ia dormi! Esse pessoal da sala do lado ñ sabe q tá incomodando aki?  O som todo passava pela fina madeira que os separava.

Logo, numa sinapse, veio a ideia em sua mente. A melhor maneira de pedir silêncio:  duas porradas na parede.

TUM TUM! E o barulho cessou.

Até que enfim, disse, no momento que recomeçaram.

Ñ é possível, vão continuar assim? Gritavam algo sobre “gordura”, “dinheiro” e “dedadas”. Q papo sujo é esse? Sujo em todos os sentidos...

Mais um, dois socos e eles não paravam.

Escutava tudo que diziam. Parece alguma palestra ou monólogo, e olha q já reclamamos mt disso. Era um problema antigo que já tinha muitas vezes ocorrido, sempre quando traziam alguém mais conhecido.

Podiam se colocar no meu lugar. Queria q tivessem do lado de cá!

Se vc concorda, compartilha.

Por Homem de Lata.