sexta-feira, 11 de maio de 2018

Marca M.

Não sei vocês, mas sempre que termino um livro, fico imaginando a aparência do autor. Sempre acho que a obra reflete sua personalidade. Se escreve um drama, deve ser uma pessoa dramática, se escreve poemas, deve ser romântico. E bem, Henrique acabou com esse meu raciocínio.

Hesitei antes de começar a ler "O próximo da fila", afinal, “é um livro recomendado pelo professor, não deve ser tão legal como os outros que eu compro nas livrarias”.

Me surpreendi.

Engoli o livro de uma vez e, após a leitura, esperava ansiosamente para ter uma conversa séria, com o autor de um romance que retrata as dores do crescimento e conclui com um final trágico.

Me surpreendi novamente com a chegada de Henrique.

Posso definir sua pessoa em duas palavras: carismático e engraçado. Fugiu da minha idealização. Mas acreditem, foi reconfortante saber que estávamos conversando de igual para igual, como amigos, sem aquela seriedade que vemos com outros autores durante entrevistas. Ele falou coisas com duplo sentido, contou sobre sua vivência, riu e conversou conosco como se conhecesse nossa turma há tempos.

Essa foi minha primeira experiência pessoal com um autor, nunca tive a oportunidade de conhecer outros, mas espero que os próximos da fila sejam tão cativantes e inspiradores quanto Henrique.

Apesar do protagonista não possuir a marca M em suas mãos, o livro e o escritor deixarão marcas em minha Memória.

Por Capitu.

3 comentários:

  1. EU ME IDENTIFIQUEI COM CADA PALAVRA. PODERIA TER SIDO EU QUE ESCREVI ISSO DE TANTO QUE ME IDENTIFIQUEI! QUE DESFECHO ÓTIMO! PARABÉNS!!! AAAAAAA

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  2. AS REFERÊNCIAS DESSE TEXTO, ai amei amei!!! <3

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  3. Acho que todos nós temos essa mania de imaginar alguém baseado no pouco que temos sobre ela e acabamos nos surpreendendo!
    Gostei bastante da crônica, inclusive das referências <3

    Mary-Louise P.

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