Enquanto observava fixamente a parede branca da sala, me vi por um instante na fila da lanchonete do livro, observando o autor fritando hambúrgueres junto com o personagem principal e o de patins indo pegar meu pedido. A imaginação é uma coisa curiosa. Em poucos minutos ouvindo a história de vida do autor, logo o inseri no meio que ele mesmo inventou. A verdade é que a melhor maneira de compreender a vivência do outro é se colocando no lugar dele e foi isso que eu busquei fazer durante aquela aula de vida.
Tive vários pensamentos aleatórios durante as explicações de certas passagens do romance. Comecei a comparar o que o autor dizia com o que eu compreendi do que li. Cheguei à conclusão que, com a palestra, eu tive uma visão diferente dos acontecimentos do enredo. Não é sempre que temos a oportunidade de conversar com o escritor original da obra. Por isso acabei criando na minha mente interpretações mediando as duas visões.
De repente a parede branca volta à minha vista e escuto os aplausos dos meus colegas. Voltei do meu devaneio. A palestra acabou e eu aplaudi também.
Por Lilac Sky.
Simplesmente amei o desfecho. Enquanto lia a crônica senti como se viajasse junto com você e no fim levei o mesmo susto que você quando a crônica acabou rsrs muito bom esse efeito! adorei a crônica
ResponderExcluirUAU, AI CARA, OLHA ISSO. Amei muito, uma sacada genial e lindamente escrita.
ResponderExcluirA D O R E I, porque eu sou uma pessoa muito viajante também, e isso é algo que eu totalmente faria hahah!
ResponderExcluirParabéns pela crônica envolvente!
Mary-Louise P.