Anjo Sem Asas, uma resposta a James Clarkemann

 Me chamo Flash Casanova, para os íntimos, apenas Casanova, e tudo que posso fazer é agradecer.

    Agradecer a James Clarkemann por enxergar nos meus textos tudo que nunca consegui enxergar em mim. Todos os meus pensamentos inconscientes foram resumidos em sua crônica e sinto que agora conheço mais sobre mim mesma. Vi que o caso de Kate causou intriga em muitos leitores, logo, decidi explicar um pouco sobre o caso.

      Kate de fato existiu. Não exatamente como contado na crônica, mas com a mesma importância para mim. Ele não era o amor da minha vida, apesar de ser a única pessoa que eu amava na época. Kate era meu melhor amigo. O melhor que eu já tive. Mas eu não era seu melhor amigo e isso me machuca até hoje. Desta história, nasceu Flash Casanova. Conheci a canção após minha última conversa com ele e chorei horrores escutando. Eu nunca havia escutado nenhuma música igual a essa e muito menos uma música que me fizesse chorar. Instantaneamente, adotei-a como hino da minha vida, mas nunca notei o significado por trás da letra e o que ela me fazia sentir. James Clarkemann conseguiu fazer isso por mim e agora eu finalmente consigo entender. Ontem, eu não era nada. Hoje, sou Flash Casanova. 

     Mesmo sentindo saudades de Kate, eu sou feliz atualmente. Essa história toda terminou há anos e eu fui forçada a seguir em frente. Posso dizer que estou bem mentalmente, apesar das minhas crônicas serem bem negativas. Meus objetivos hoje não é mais viver da música, pois agora vejo novos horizontes que posso alcançar. Sonho em continuar sendo feliz apenas. 

     Gostaria de, por fim, deixar claro que não sou uma escritora, nem um escritor e muito menos um ou uma jornalista. Sou apenas eu. Tudo que escrevo vem do meu interior mais profundo, onde nem mesmo eu consigo explorar. Um dia me tornarei o que nasci para me tornar: um anjo sem asas.

- Flash Casanova