A minha história já foi contada milhões de vezes de milhares de formas
diferentes. Eu não sou apenas um alguém, eu sou um símbolo. Eu sou uma máscara que
leva grandes responsabilidades a quem veste. A minha missão, primordialmente, é
manter o meu bairro seguro. Entretanto, o universo inteiro necessitou das minhas
habilidades algumas vezes.
Assim, o “ser eu” é um peso gigantesco nos ombros. Ninguém que já “foi eu”
escolheu isso, mas todos sabiam da importância da função que exerciam. Eu nunca tive
muitos amigos, já perdi amigos e já quase fui morto por um amigo. Eu já vacilei muito
com os amigos que estavam lá para mim quando eu precisava deles. Já agi de diversas
formas questionáveis, mas também já fiz o bem para muita gente. Eu sou, acima de
tudo, um ser-humano, é isso que me torna tão especial dentro do meio em que eu estou
inserido.
Diversos filmes, desenhos, quadros, roupas, músicas, perfumes estampam a
minha cara. Eu sou amado à mesma medida em que sou odiado. Diversos dilemas já se
passaram pela minha cabeça. É muito difícil suportar todas as consequências da minha
existência. Eu já amei uma pessoa e à perdi por conta de quem eu sou.
Falando um pouco sobre o que é associado a mim, agilidade, bons reflexos, um
bom sensor que me permite identificar os problemas chegando são fatores que as
pessoas relacionam. Eu já tive diversos alter egos, a maioria deles com o mesmo nome.
Todos eles têm uma única coisa em comum, presenciaram a morte de uma figura
paterna e mudaram drasticamente em razão disso.
Se você ainda não me identificou, feche uma mão com o pulso virado para si.
Agora levante o dedo indicador. Após isso, levante o mindinho. Abra o polegar. Pronto,
agora você sabe quem sou eu.
-Linguini
"Grandes responsabilidades", entregou que se trata do Homem Aranha, isto posto, excelente
ResponderExcluirTexto bem escrito. Pensei no Homem Aranha!
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