Como disse no meu último texto, para mim, uma das melhores formas de conhecer
alguém é através de sua escrita. Escrevendo somos livres- dentro do limite e do sensato,
certamente- para expressar nossos pensamentos, gostos, vontades e opiniões, ainda mais
sob um pseudônimo. Foi assim que Silvio Santos, Marimar e Dez me viram. Talvez
nem sejamos próximos, mas cada um conseguiu perceber algumas características
minhas pela minha escrita. Estava curiosa para saber o que conseguiriam descobrir
sobre mim pelos textos, ou até mesmo se não perceberiam nada.
Querido Dez, te entendo quando diz que a arte é interpretativa e penso que essa é uma
das peculiaridades mais interessantes da escrita. Me admira a capacidade de um texto
poder significar algo para mim e outro para você, mas ao mesmo tempo conseguir nos
fazer entender e nos ligar por algum ponto. Te agradeço pelas palavras gentis e fico feliz
por meus textos terem gerado uma identificação.
Também concordo com Marimar que disse que as pessoas só conhecem uma parte de
nós, a que permitimos acessá-la. Você e Dez me definiram de formas que exprimem as
mesmas ideias: observador e reflexivo. Fico feliz por terem observado isso em mim
mesmo que de forma indireta.
Agora para Silvio Santos, o único que, para além da minha escrita, tentou me analisar
também pelo meu pseudônimo, confesso que sua descrição me tocou. Fiquei contente e
abri um sincero sorriso pela forma que você me descreveu.
Admito que várias percepções de vocês estão certas e agradeço novamente pelas
palavras que destinaram a mim. Essas descrições, essas criações de personas sobre
Sargento Santiago só reforçaram o que sempre acreditei: conhecer uma pessoa pela sua
escrita é algo maravilhoso e extremamente possível.
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