Fragmentaram o Machadão!

Eu acho fenomenal quando uma pessoa possui um dom. E pode ter certeza A Fênix tem

o dom da escrita. Antecipando, eu amei a estrutura que ela escreveu a crônica, apesar de

ter sido sobre mim, ela deixou claramente a sua identidade autoral ao escrever. Eu

admiro isso, não somente na escrita, mas na vida de modo geral.

Utilizando as referências que eu tinha escrito em outras crônicas, ela usou a sagacidade

para criar um enredo para mim, o Machadão, rsrs. Se baseando na ficção e fatos, o

Cléber ressurgiu, assim, como, uma fênix.

Uma das coisas que me impactaram na escrita dela foi a liberdade de criações bem

realista para o meu pseudônimo. Logicamente, não sou uma pessoa de classe média e

branco, mas por um momento, eu pensei que fosse, loucura né. Vou citar uma parte da

crônica, bem no começo mesmo. “Passara para uma faculdade federal do outro lado da

poça e agarrara, com todas as sabidas forças até o momento, a oportunidade”. É incrível

pensar que agora eu realmente poderia está no outro lado da poça. Poderia estar na

Rural, no Piauí ou, até mesmo, no Rio Grande do Sul (amo Gramado). Mas não, eu

estou na faculdade dos meus sonhos, uma coisa improvável a menos de dois meses

atrás.

Realmente, é surreal que, por meio de uma criação ficcional, A Fênix conseguiu chegar

em um fato da minha vida. Sendo que, eu não havia falado isso para ninguém. Esse e

outros trechos me emocionaram demais, porém, não foi só choro, houve momentos

cômicos também. Genial, simplesmente genial. Oh não, fragmentaram o Machadão!

Já indo para o final, após algumas escritas, decidi pôr escancaradamente, ou não, um

pouco de minha autoria em minhas crônicas, Antes dessa crônica escritas pela Fênix eu

tinha dúvidas que isso estava dando certo ou não. Após ela, eu vejo que sim, a estratégia

deu certo. Esse era o intuito principal, e quem for esperto vai saber que eu sou. Queria

dizer que amei ser exposto pela Fênix, ela foi além das minhas escritas, ela captou a

minha essência, o meu verdadeiro eu. E simplesmente ela fez isso usando fatos escritos

e ficção, isso é louvável, magnífico.

Queria ter o dom de “escrever bem”, assim, como, A Fênix e a Christine Daae. Mas

observe, não estou me rebaixando. Até porque, o que significa “escrever bem”. Cada

um tem o seu jeito único de escrever e, ei sei que a minha escrita deve impactar pessoas,

independente de qualquer coisa.

Essa crônica é para reverenciar a autora da crônica da semana anterior, A Fênix.

Independentemente de quem ela seja, apesar de eu ter quase certeza que ela sabe quem

eu sou. Repetindo, você tem o dom da escrita, e imagino que a vossa senhoria deve ter

outros dons escondidos dentro de si. Tenho orgulho de ter sido fragmentado por ela.

Obrigado A Fênix.

— Pérolas do Cléber Machado (vulgo, o Machadão)