segunda-feira, 12 de junho de 2023

Sobre ela

Por que escolhi falar sobre essa pessoa?

Talvez por ter sido jornalista. Apesar de poucos conhecerem esta faceta de sua vida,

essa pessoa contribuiu brilhantemente para a profissão. Escreveu para jornais como o

Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite, sempre sob pseudônimos para distinguir

seus textos jornalísticos de suas obras literárias. Mesmo com o anonimato, o que lhe

garantia certa liberdade, muitos de seus textos continham seu expressivo estilo de

escrita e até mesmo assuntos abordados em seus livros.

Ou então por sua notoriedade na literatura brasileira. Com seu modo de escrita intimista,

retratava os aspectos psicológicos de seus personagens, sempre apresentando

questionamentos profundos, conflituosos e complexos, principal marca de suas obras.

Em seus poemas, abordava diversos assuntos como o amor, a vida, solidão, perda,

morte e pensamentos reflexivos. Atualmente, muitos ainda acham suas obras difíceis de

serem entendidas, mas como ela mesma disse, são para serem sentidas, são para tocar.

Sensível- no sentido mais forte da palavra-, arrebatadora, expressiva e admirável. Esses

são alguns dos adjetivos que podem ser usados para qualifica-la. É muito lembrada pelo

olhar marcante e por sua grande influência no modernismo brasileiro. Escritora,

jornalista, poetisa e pensadora.

Ela que viveu Perto do Coração Selvagem, não era nehumA Imitação da Rosa, sabia se

impor e abriu caminho para muitas outras, era Estrela Perigosa. Sua Hora da Estrela

chegou em 1977, vítima de uma doença já mencionada nessa oficina, mas o seu legado

permanece vivo, encantando e sendo sentido por diversas pessoas.

Finalizo este texto fazendo uma alusão a uma de suas frases mais famosas: sim, minha

cara, a liberdade é pouco para nós.

- Sargento Santiago

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