Por que escolhi falar sobre essa pessoa?
Talvez por ter sido jornalista. Apesar de poucos conhecerem esta faceta de sua vida,
essa pessoa contribuiu brilhantemente para a profissão. Escreveu para jornais como o
Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite, sempre sob pseudônimos para distinguir
seus textos jornalísticos de suas obras literárias. Mesmo com o anonimato, o que lhe
garantia certa liberdade, muitos de seus textos continham seu expressivo estilo de
escrita e até mesmo assuntos abordados em seus livros.
Ou então por sua notoriedade na literatura brasileira. Com seu modo de escrita intimista,
retratava os aspectos psicológicos de seus personagens, sempre apresentando
questionamentos profundos, conflituosos e complexos, principal marca de suas obras.
Em seus poemas, abordava diversos assuntos como o amor, a vida, solidão, perda,
morte e pensamentos reflexivos. Atualmente, muitos ainda acham suas obras difíceis de
serem entendidas, mas como ela mesma disse, são para serem sentidas, são para tocar.
Sensível- no sentido mais forte da palavra-, arrebatadora, expressiva e admirável. Esses
são alguns dos adjetivos que podem ser usados para qualifica-la. É muito lembrada pelo
olhar marcante e por sua grande influência no modernismo brasileiro. Escritora,
jornalista, poetisa e pensadora.
Ela que viveu Perto do Coração Selvagem, não era nehumA Imitação da Rosa, sabia se
impor e abriu caminho para muitas outras, era Estrela Perigosa. Sua Hora da Estrela
chegou em 1977, vítima de uma doença já mencionada nessa oficina, mas o seu legado
permanece vivo, encantando e sendo sentido por diversas pessoas.
Finalizo este texto fazendo uma alusão a uma de suas frases mais famosas: sim, minha
cara, a liberdade é pouco para nós.
- Sargento Santiago
Clarice?
ResponderExcluirCreio que seja Clarice Lispector
ResponderExcluirMuito bom, acho que é a Clarice Lispector.
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