Quem és vós?
Semilouca, semimística.
A mulher e seu cigarro, a escrever as palavras de uma feiticeira, perdida entre as letras
de uma máquina de escrever.
Estelar retorno ao âmago da solidão.
Essência humana aterradora. Há a mulher e há o inseto, ambos estão em uma mesma
sala, a catarse é encontrada em meio a repugnância. Não sei o que vivi, mas procuro, estou
procurando.
Quase estou morta, esse rosto longínquo... esse que veio do frio, mas que dele não se
recorda.
Desvendar-te-ei como um enigma dado ao tolo, se você existe, mulher permeada pelo
passado, farei da questão a destruição. A resposta, um desenho e um rabisco. Quem não
reconhece a sua face, cego és.
Fluxo, impressão, donde está o pensamento? O modernismo na odisseia de Ulysses.
Monólogo de perturbação.
Aprendizagem gradual.
Viver em sua arte, é encontrar como final perene a morte. Se acredito, torna-se real.
Incógnita do instante, a consciência se registra diante de uma última entrevista.
Panorama humano, caótico, permeado pela ousadia da timidez. O segredo da mulher...
melancolia tenebrosa.
Quando escrevo... ora, se escrevo... acho que estou morta.
Christine Daaé
Christine, me parece que falamos sobre a mesma pessoa ou fiz uma interpretação completamente diferente do que você quis passar. Não direi quem para dar chance aos outros colegas, mas fiquei surpresa.
ResponderExcluirConfesso que esse é o seu texto que mais gostei. Parabéns pela escrita!
Clarice Lispector
ResponderExcluirCreio que seja Clarice Lispector. O texto é muito bem desenvolvido
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