segunda-feira, 18 de julho de 2016

A lenda do Far West


Desde pequeno aprendi um grande ditado que é a maior verdade já dita: “Deus deu ao homem dois ouvidos, dois olhos e uma boca para vermos e ouvirmos duas vezes mais do que falamos”. Apesar de ser ateu, não acho que essa composição humana tenha sido feita ao acaso, realmente fomos feitos para escutar mais do que ouvir.

Mas por que estou divagando sobre as partes do corpo e suas funções, afinal? Simples. Alguém que ouve mais do que fala será muito mais atenta ao que está em sua volta, observando tudo quieta, ali no seu cantinho. Não acredito nesse lance de criatividade, seja para escrever ou para quaisquer atividades. Acredito sim, na “combinatividade”, ou seja, a junção de ideias para a criação de outra. E é daí que as grandes mentes se sobressaem, combinando coisas que inicialmente parecem estranhas, mas que dão certo. Quem pensou na combinação entre chocolate com pimenta? Só pode ter sido um gênio. 

Suzane von Richthofen e Fernandinho Beira-Mar vivendo num conto de fadas, Jean Wyllys e Jair Bolsonaro donos de fábricas de chocolate, essas ideias, esse humor irônico e icônico só podiam sair da cabeça de um gênio. Sem qualquer exagero ou hipérbole, somente um guerreiro do tão longe, lá do Far West (usando trocadilho em sua homenagem), poderia nos surpreender com tamanha combinatividade.

Junior, uma mente brilhante, que usa da cola perfeita para conectar elementos inimagináveis para eclodir a receita perfeita, mais perfeita que essa só a do bolo de cenoura com chocolate. Porque aquilo é perfeição divina.

Régis Jr. 


Um comentário:

  1. O seu texto realmente apresenta Junior West com um lado heróico, que faz o seu trabalho com excelência. Creio que seu texto potencializa os recursos jornalísticos e tem uma visão ampla da realidade!

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