segunda-feira, 18 de julho de 2016

Alma de diamantes


Lucy, eu quero te abraçar.

Acho que isso vai parecer mais uma declaração de amor do que qualquer outra coisa. Talvez seja mesmo, a cada semana que passa me sinto mais e mais motivada a conhecer Lucy. Não, deixe-me refazer: a cada semana que passa me sinto mais motivada a desvendar os caminhos da intensa alma diamantina de Lucy. É uma coisa tão maravilhosa que não cabe no peito, sinto que preciso compartilhar com vocês os motivos de todo esse meu fascínio.

Não me levem a mal, eu amei conhecer cada um de vocês. Mas tem algo em Lucy que me faz bem. Ela é uma daquelas pessoas que iluminam tudo ao redor, talvez pelo tom amarelado de sua aura ou talvez por possuir o sol em seus olhos ou, quem sabe, pelas duas coisas. De qualquer forma, as coisas fluem com uma naturalidade e tranquilidade com ela que as mais bonitas palavras não seriam capaz de explicar. 

É preciso também ressaltar o quão destemida Lucy pode ser. Acho que a vida, causadora de tantas discórdias, mágoas e desistências, não consegue afetar essa alma de diamantes como faz com as outras. Ela é tão forte e independente que chega a ser inspirador para nós meros mortais. Eu, particularmente, tenho muito a aprender com Lucy sobre amor próprio, sobre entender que eu também importo e sobre como me impor em temas que cabem ao meu discernimento.

Ela vai. Ela vem. Siga-a até a ponte perto da fonte e você a encontrará com a cabeça nas nuvens. E, em questão de segundos, ela se vai novamente. Faz parte do seu ser, do seu imaginário, da sua personalidade. Ser ousada está em sua natureza, seu instinto. Não há nada que defina melhor sua aura ousada do que seus cabelos coloridos esvoaçantes entre cataventos e criaturas místicas. Sua imaginação voa tanto quanto sua alma.

Imagine-se em um barco num rio, balançando como o ninar de uma mãe, é mais ou menos assim o abraço de Lucy. É quente, confortável, tranquilizante, leve. Falando nisso, vocês têm que ver a leveza com que ela leva a vida... Ah, a leveza. Ela sabe quando rir, quando chorar, quando abraçar, quando sentir a dor do outro, quando criticar, quando deve se silenciar, enfim, sabe quando mostrar cada uma de suas mil facetas. 

Acho que estou escrevendo demais. Desculpem, deve ser o aroma das árvores de tangerina e dos céus de marmelada. Não creio que uma pessoa em sua imensidão consiga ser descrita em meras palavras, mas eu me esforcei para que vocês possam ter um gostinho da Lucy que eu conheço. É linda, inspiradora, amorosa, cativante, defensora de seus ideais e, principalmente, nossa amiga.

Lucy, eu quero te abraçar.

 

Amelie Poulain

Um comentário:

  1. Amei Amelie! Nós duas optamos por descrever Lucy e fiquei curiosa pra ver como seria sua impressão dela. Apesar dos estilos diferentes de texto, foram bem parecidas. Em certo momento, nessa leitura, imaginei Lucy como Alaska Young de "Quem é Você Alasca?" (Sim, eu li John Green, podem fazer bullying, eu sou feliz assim), em outros nem tanto. Mas essa personalidade forte, disposta a defender ideias ficou tão clara para mim quanto para você! Seu texto é profundo, subjetivo, potencializa os recursos jornalísticos, rompe com o lead e tem uma visão ampla da realidade.

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