Aquele que vive numa prisão,
Seu relacionamento era digno de algemas
Ele, sensível mesmo sem intenção,
Carrega um diário com todos seus poemas
Fala de tudo;
Desde presidente a filme de ficção
Faz receita de política
E denuncia a alienação
Machismo, misoginia, homofobia
De todos os “Rafaéis” que faltam se descobrir
A verdade que recalcam na fantasia
E a realidade intolerante que tentam sugerir
Régis se interessa pelo social
Atesta óbito à democracia
Grita, clama, golpe fatal
Ironia, humor, metáfora e sinestesia
Intenso, maduro, reflexivo, juvenil
Linhas postas pra dizer o que precisa
Sobre nós, sobre ele e o Brasil
Poeta de uma verdade indivisa.
Lia Mendes
Adorei! Amei as rimas, a escolha da forma tudo. A excelência e honra de Régis estão mais do que bem expostas. Parabéns! Seu texto rompe com o lead, é muito profundo e subjetivo e tem uma visão ampla da realidade.
ResponderExcluir