segunda-feira, 18 de julho de 2016

Fractais Simonísticos


Simone do Saxofone? Uma querida. Para os íntimos, Simone do Sax!


 “Quando eu crescer, eu quero ser igual à Simone.” Sim, eu falo isso e olha que as pessoas dizem que somos parecidos. Seria eu uma representação simonística de calças? Talvez o tempo me diga. 


Musical

 Apaixonada por música, ela não poderia deixar de usar o nome do instrumento que mais a encanta. Afinal, Simone ama as músicas dos anos 80 e não há um artista dessa década que não tenha utilizado esse belíssimo instrumento. Chama-se Simone, justamente devido à cantora e pianista estadunidense Nina Simone, sua mãe também amava música e, principalmente, amava jazz. Poucos sabem, mas Simone fez um curso de violoncelo na adolescência. Simone é multi-instrumentista.


Engajada

Para combinar com a inspiradora de seu nome, Simone era a que destoava de sua família. Filha de conservadores, ela via em casa que as mulheres deveriam se submeter aos tabus sociais e vontades masculinas. No entanto, ela não poderia se sujeitar a isso. Simone sempre mostrou que é segura de si e sabe o que quer, ela não se priva da felicidade. Está aí para provar os seus diversos maridos e seus diversos (des)contentamentos. 


Observadora

Nada passa pelos seus olhos azuis. O seu olhar é profundo, assim como suas histórias de vida. Observa tudo ao seu redor e ela é perspicaz nas horas corretas. Utiliza da ironia como sua melhor fermenta para os idiotas, mas também sabe usar o seu senso de humor maravilhoso para atrair amigos. Nascida na década de 1960, coleciona admiradores até hoje. 


Inesperada

Ela se permite andar pelos caminhos mais imprevisíveis possíveis. Leva a vida com irreverência. “Para que caretices se nós podemos soltar um foda-se e depois aquele palavrão que alivia a alma.” Isso diria Simone. Mais do que isso, ela é autentica. Imagina coisas, causas e se mete em muitas situações conflituosas.


Metafórica. Dona de si. Singular. Segura. Simone. 


P.S.: Ah, perdoe-me se esse texto não estiver a sua altura.


Chris

Um comentário:

  1. Tive a impresão que vocé, Chris, é tão apaixonante, leve e espontâneo como Simone. Achei incrível sua tentativa de explicar o que está por trás do pseudônimo. Interessante também sua escolha de dividir a personagem de acordo com suas características, me lembrou a biografia feita e mencionada pelo professor Pena, que dividia a pessoa em "o empresário, o filósofo, etc" (perdoe-me pois não lembro quais eram as divisões faladas em sala). Seu texto potencializa os recursos jornalísticos, é profundo, tem uma visão ampla da realidade e rompe com o lead

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