sexta-feira, 3 de junho de 2022

O ELOGIO DA MORTE


Lima Barreto escreveu esta crônica em cima de sua insatisfação, tendo a morte como heroína como forma de ironia ao desprezo que o Estado delegava aos pobres. Confesso que assim como Lima Barreto, já reverenciei a morte e a vi como solução dos meus problemas. Queria que ela fosse protagonista no palco do teatro que era a minha vida. Foi por essa razão que escolhi essa crônica. 

Estou um pouco cansada dessa dinâmica do blog, há dias em que não quero dizer absolutamente nada, esse é um deles. Acabo não conseguindo explorar o que tenho de melhor quando me sinto assim.

Como Lima Barreto, eu estou insatisfeita com uma série de coisas, acho que somos parecidos em não apreciarmos o desprezo alheio. Entretanto, diferente dele, não farei um elogio a morte aqui, (ainda que fosse de forma irônica), pois não é heroico morrer, a morte significa que a vida é finita, isso é uma bênção e uma maldição, vai depender sempre do ponto de vista.

Por Lilith Lili

Um comentário:

  1. Lilith Lili, adoro seus textos. E, mesmo cansada, entendo o seu questionamento.

    ResponderExcluir