Ele diz que odeia ladrão e que todos deveriam morrer. Eu digo que ter gato de energia em sua casa torna dele um ladrão também. Ele diz que não é a mesma coisa, que ele é trabalhador, que ele não é vagabundo.
Ele diz que ele respeita as mulheres. Eu digo a ele que ficar calado enquanto vê seu filho mais novo ameaçando a esposa de morte frequentemente não é respeitar as mulheres. Ele contesta que é diferente, que o filho dele só tem alguns problemas de comportamento, que é um menino de coração bom.
Ele diz que ama a família dele incondicionalmente. Eu digo que expulsar o filho mais novo de casa por ser gay e hoje em dia (vinte anos depois) apenas aturar o genro nas reuniões de família, não é amar incondicionalmente. Ele diz que não tem nada a ver, que Deus fez a mulher para o homem, e que se o filho dele fez a “escolha” de ser homossexual, ele nada pode fazer a respeito disso.
Ele é diferente. Ele não é ladrão, ele não é preconceituoso. Ele é homem de família, trabalhador, honesto, fiel a Deus. De acordo com ele, “o mundo é que está muito chato mesmo.”
Sanglard
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