Ao longo da minha adolescência estudei em escola estadual, onde aprendi sobre a vida, mas não só isso, aprendi mais sobre política. Nesse momento, ideais socialistas me encantaram, como hoje aposto que ainda encantam muitos jovens igualmente. Com isso, no Regime Civil Militar que vivenciei arduamente, lutei ao lado de movimentos revolucionários e por isso fui torturada e impedida de continuar meus estudos na Universidade Federal de Minas Gerais. Agora me responda você, o que faria se fosse impedida de continuar estudando por estar apenas lutando contra a um regime que não lhe representa e que na época não representava muitas pessoas também? Não desisti. Continuei na política, mas fui seguir um outro sonho. Ser mãe. Fui mãe e hoje tenho uma filha. Além disso, fui avó por duas vezes. Realizei não um sonho, mas posso dizer que dois. Entretanto, fui buscar outro na política.
Dando um grande pulo na minha história, me tornei finalmente a primeira mulher presidente da República eleita pelo povo. Sim, eu era a primeira mulher na presidência. Não foi fácil, mas consegui e resisti quanto pude. Dando um pulo maior ainda em minha história, pois tenho linhas limitadas para essa escrita, sofri impeachment. Fui tirada por eles. Em sua maioria homens que por interesses externos me tiraram. Se foi Golpe ou não, não é meu papel expor isso aqui, apesar de que após o ocorrido, tenho mostrado explicitamente que sim. Finalizo esse texto então, pedindo provas contra mim. Em nome de toda a minha história, provem.
Por Ermyniana Valente.
Go Dilmãe!
ResponderExcluirTambém fiz meu texto sobre a Dilma: http://oficinalptuff.blogspot.com.br/2018/03/dilma-rousseff.html
Gostei muito do texto em primeira pessoa, senti como se realmente fosse ela escrevendo!
Muito bom :)
Mary-Louise Paris
Eu senti o impacto! Texto muito bom, e é muito bom tb ver textos sobre Dilma aqui!
ResponderExcluirQue saudade da minha ex