Estão sendo os noticiários, as pessoas com quem encontro no dia a dia e especialmente os fatos que me fazem refletir quem são os protagonistas, melhor; os coadjuvantes. Os verdadeiros protagonistas se foram, e dia após dia, estão indo. Por isso, eu que sou roterista já a anos, utilizaria "Brasil: país onde os que lutam, morrem." para denominar uma novela dirigida por mim. Entretanto, perdoe-me a minha ignorância de segundos atrás, mas novela não, nesse momento em que vivemos, muito melhor seria um filme de terror ou, muito pior.
Minha avó, até mesmo a minha mãe dizia: existe uma luz no fim do túnel! Luz essa que nunca achei e sigo desacreditada de encontrar. Mulheres morrem, homens matam, crianças pedem por abrigo, pais abandonam, minoria implora por ouvintes mas uma dita "maioria", os calam. Nem a tragédia grega se compara a essa em que estamos imersos, pois a grega necessita de um fator transcedental, como o destino, e talvez, se deixássemos o nosso futuro a mercê somente do destino, estaríamos muito melhor do que estamos agora.
Por Ermyniana Valente.
Devo dizer que o primeiro parágrafo me lembrou demais Clarice. Acredito que elogio maior não há!
ResponderExcluirmuito boa, mas, por algum motivo, tive a sensação de que a crônica foi escrita com pressa. Deixe a escrita fluir mais.
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