Depois de um linfoma aos dezoito e de enfrentar, cinco anos antes, um câncer na mama e outro na tireoide, agora só conseguia repetir: “gente, eu tenho uma filha de dez anos para criar!”. Justo. A pequena Júlia já não tinha mais o pai.
As lágrimas ainda escorriam enquanto sua amiga comprava as passagens para São Paulo. Queria começar o tratamento no dia seguinte. Afinal, a filha precisava dela e seria muito egoísmo permitir que o sofrimento lhe custasse a vida.
Então, o medo de morrer foi, gradativamente, dando espaço à vontade de viver. No lugar de lamentações, agradecimentos a Deus por ter diagnosticado uma doença tão cruel ainda em estágio inicial. Que sortuda era ela, não!?
E foi essa sorte que a acompanhou pelos seis meses de tratamento e que permaneceu ao lado dela no seu retorno ao RJ Móvel, pois teve a sorte de ser querida pelos amigos e pelos moradores que já entrevistou. E, por sorte, também ganhou uma linda homenagem e se emocionou.
É a sorte que faz da Susana a Susana Naspolini que conhecemos. Ela é uma mulher de sorte porque aprendeu a ser forte e a enxergar sorte onde os demais veem má sorte. Ela descobriu que, pior que tropeçar, é se apegar à pedra...
“Doença e problema fazem parte da vida, e ela é tão boa, né?”
Por Suco de Caixinha.
Ótimo texto! Ela é uma profissional maravilhosa. Gostei muito da forma como você contou parte da história dela!
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ExcluirSensacional. Que mulher maravilhosa
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ExcluirEu estou só amores por esse texto. Amém, Suco de Caixinha!
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ExcluirMuuuito obrigado!!
ExcluirMuito bonito o ponto de vista! E muito bem escrito também :)
ResponderExcluirObrigado! :)
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ResponderExcluirO texto me prendeu do início ao fim! Ótimo
ResponderExcluireu não conhecia a história dela! completamente diferente de tudo o que eu imaginava. seu texto ficou ótimo.
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