Mário Quintana já dizia esses sábios versos. Escola, vestibular, faculdade, trabalho, previdência. Quando haveremos de ter tempo pra viver? Entre uma aula ou outra, contemplo o pôr-do-sol, desejando pelo dia onde os dias serão mais dias, e não uma corrida contra o relógio. Anseio pela noite em que vou dormir contemplando as estrelas sem ter hora pra marcar. Pelo dia em que as rotinas serão mais leves, e que meu único compromisso será viver somente da forma que sei: seguindo meu coração. A mulher (porque no meu texto, o feminino será o genérico) é criação divina, temos tanto a explorar, conhecer, descobrir, que o despertar do relógio de manhã só me tira o fôlego de vida. Enquanto esse tempo não chega, a felicidade repousa nos milésimos segundos de plenitude que experimentamos ao olhar pra pessoa amada e ser preenchido de uma felicidade inenarrável. Está no cheiro da terra molhada que inalo com prazer nos dias de chuva. Talvez a felicidade esteja até em escrever crônicas que você nem sabia que poderia fazer. E esse é o motivo da vida: os encontros e os desencontros, com os outros e com nós mesmos. Todos os dias. Em cada momento de autoconhecimento como parte existente e ativa desse plano que chamamos de vida.
Por Desproporção Sentimental
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ResponderExcluirSeu texto trouxe para mim sensações muito agradáveis e amo cheiro de terra molhada também rs porém achei seu texto um pouco confuso e desalinhado
ResponderExcluirTexto com uma bela poética e questões bem interessantes.
ResponderExcluirFaltou uma melhor estruturação dele, e também achei que o texto mudou de tema de forma bem rápida. Mais cuidado!
Mary-L. P.
Interessante gama de sentimentos expostos no texto, o começo foi muito bem construído, porém a estrutura deixou a desejar. Na metade do texto você tomou um rumo diferente do que estava, deixando um misto um pouco confuso de ações e sentimentos, tornando as passagens finais confusas.
ResponderExcluirTema muito pertinente, mas o que mais chamou atenção mesmo foi a poética do seu texto. Gostei bastante! Esperando para ler suas próximas crônicas.
ResponderExcluirquão poético está essa crônica! eu amei!
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