Justíssimo! Nossa vida é da maneira de ser, porque algo aconteceu para que ela fosse assim.
Porém, o que existe de expressivo que ocorreu no passado, remodelou tanto, mas tanto, que além de alterar as coisas relevantes, alterou as irrelevantes. E coisas irrelevantes são o interesse desse rabiscador.
Voltemos à França numa das passagens mais conhecidas da história: Revolução Francesa. Brioche. Queda da Bastilha. Guilhotina. Corte decapitada. Quando através do 18 de Brumário, Napoleão assume o poder na França. Durou poucos anos para se tornar imperador. Endoidou de vez. Invadiu todo mundo. Menos a Inglaterra. Decretou o famoso "Bloqueio Continental". Portugal não segue as ordens francesas. E Napoleão resolve invadir o território lusitano. É o momento em que a corte portuguesa foge para o Brasil.
Foi o suficiente para influenciarem na nossa cultura de todas as formas. Na comida. Nos hábitos. E no jeito de falar. O 'S' chiado do carioca é uma característica adquirida aos falantes da região, diretamente ligada à este episódio ocorrido à mais de 200 anos. Pois era dessa forma que os portugueses pronunciavam as palavras. Junto ao Pará (por influência jesuíta), os únicos estados no Brasil que utilizam tal fonema. O quindim que conhecemos hoje é um ancestral da "brisa-do-liz" portuguesa.
Por que eu falei isso tudo? Porque eu gosto de histórias e de coisas irrelevantes. Mas também para mostrar que, um fato, por mais que pareça isolado - apesar de importante - se relaciona conosco a todo momento e a toda hora. A Revolução Francesa fez a gente falar paxshtel. Napoleão fez a gente comer quindim.
Por Almirante João Cândido.
Excelente relação histórica!
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirMuito interessante e inteligente!
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirCriativo seu texto apesar de você citar fatos na história, nunca pensei por esse lado, pude refletir através do seu texto o quanto talvez atitudes nossas podem alterar cursos na história que nem podemos imaginar a curto prazo.Enfim parabéns belo texto.
ResponderExcluirÉ engraçado pensar que um texto que você escreve causa reflexão em outras pessoas kkkkkkkk. Obrigado.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei as conexões e o bom humor!
ResponderExcluirValeu!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu adorei a relação passado e presente, mas eu adorei ainda mais você falar sobre história em uma crônica, algumas de minhas coisas favoritas!
ResponderExcluirHistória <3, está entre nossas coisas favoritas então.
ExcluirSou suspeita pra falar, pois amo história <3
ResponderExcluirGostei muito do humor e da conclusão que foi feita.
Parabéns!
Mary-L. P.
Também amo! Aliás, escolhi exatamente porque sei me virar melhor com temas assim, ainda mais nesse primeiro exercício.
ExcluirEu estou completamente apaixonada, você pode enviar textos aleatórios para o meu e-mail? kkkkkkk
ResponderExcluirSocorro, não vejo a hora de ler mais uma crônica sua!
Que honra hahahahahaha. Agora botou pressão
ExcluirEu gostei muito do texto, mesmo sentindo que ele começou muito sério para um texto que visava o humor (atingido plenamente no final). No entanto foram feitas boas relações entre os fatos históricos e as heranças.
ResponderExcluirAurora Munds
Obrigado pelos elogios. Quando eu escrevi eu pensei que talvez considerassem um texto meio forçado. A sua crítica me jogou o oposto hahahaha. Com certeza irei melhorar, todos nós, aliás.
ResponderExcluirAlmirante, estou impressionada com o texto. Tenho apenas uma correção gramatical a fazer. Na frase "...a gente falar paxshtel" a palavra "paxshtel" deveria estar entre aspas. Mas isso jamais tira o mérito de sua crônica. Parabéns!
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