Me mandaram falar sobre as crônicas que eu escrevi esse ano, então, minha memória é meio ruim e a preguiça que move o meu corpo não me permitiu ficar relendo todas as crônicas novamente, sendo assim falarei das que eu lembro, juro que tentarei meu máximo.
Então, não sei se todos vocês se lembram do meu começo… Eu escrevi aquela crônica sobre o Faustão que ficou meio ruinzinha, foi descuido meu, confesso, não me dediquei muito e não me importei em revisar depois, ela até tinha um potencial para ficar boa, mas aquele espírito preguiçoso que habita minha alma não permitiu.
Graças ao bom Deus as outras foram melhores, teve aquela sobre o sonho, me recordo que demorei muito pra fazer, nunca conseguia lembrar dos meus sonhos, cheguei a dormir com um caderno do lado, mas a preguiça de escrever assim que acordava era tão grande, que eu apenas o ignorava. Chegou uma hora que eu consegui escrevê-la, ficou mais ou menos, ainda seria capaz de fazer algo melhor.
Chegou aquela sobre traumas, essa foi bem pesada, não só pela minha crônica que me fez lembrar de coisas ruins, mas pelas dos outros, foi muito difícil ler os outros textos, mais difícil ainda ouvir eles sendo recitados na sala. De qualquer forma esse meu texto ficou melhor que o passado, porém ainda não o considero bom.
E finalmente teve as crônicas sobre política, que sinceramente foram as minhas favoritas de escrever, foi uma oportunidade de colocar para fora tudo que eu estava e estou sentindo com a atual situação política do país. Essas eu já posso considerá-las boas, eu as escrevi com prazer, me dediquei, escrevia uma frase, apagava, escrevia duas, apagava, começava a escrever outro texto paralelo ao que eu já estava escrevendo, até que no final saía um resultado que me agradasse. Esses textos foram também os que tiveram as melhores repercussões no blog, talvez esses seja o meu estilo, escrever crônicas sobre as minhas revoltas políticas.
Assim, definitivamente houve uma evolução, não posso negar, fui desenvolvendo um certo gosto pela coisa, não sou nenhum Machado de Assis, mas até que eu não sou tão ruim não.
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Oswaldo da Jae
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