Ninguém era capaz de sequer imaginar esta relação. Como conceber a ideia de que uma cantora pop, uma das maiores divas do Brasil, conhecida do Oiapoque ao Chuí, iria se apaixonar por um presidiário viúvo, que teve o país em suas mãos por anos, amado por uns e detestado por outros. Somado a isso, espalhou-se o boato por aí de que seria um dos maiores casais da história do país, de fato, pois a mídia fez questão de abafa-lo por dois motivos: por ser extremamente contra e ter medo da resposta do povo, e por ser um romance que quebraria todas as barreiras existentes no conceito de união estável. Era um amor proibido no país do futebol, nada mais clichê que isso.
Eles se conheceram pelo famigerado Tinder, o impulsionador de relações do século XXI, e trocaram seus perfis nas redes sociais. Seu ar de perigoso, mas ao mesmo tempo protetor a excitava. O primeiro encontro foi na visita à cadeia dele, em Curitiba. Naquele momento, o impacto das almas foi tão forte que estremeceu as vigas de concreto que mantinham o presídio em pé, fazendo com que fosse possível sentir o tremor pelo Paraná inteiro. As mãos da cantora começaram a alisar a barba branca dele, arrepiando-o pelo seu corpo inteiro. Simultaneamente, ele a colocou em seu colo, onde era possível ouvir o som do atrito de seu coberto pênis pela virilha dela, o que só deixava-a com mais tesão. Àquela altura, não havia policial capaz de separá-los, eram um só, e nada mais.
Começaram as retiradas de roupas, isto é, o retorno ao estado natural da vinda ao mundo. O macacão laranja foi rasgado pelas enormes unhas dela, e ele estava totalmente despreocupado com a necessidade de inventar uma desculpa para justificar o ato. Ele era puro libido. A rainha, que revolucionou o cenário musical do Brasil, fez jus a sua autoridade e começou a alisar o órgão sexual dele com as mãos, acostumadas a segurar um microfone na mesma posição. O movimento se repetia viciosamente, até que ela, desprovida de racionalidade em seu estado mental, começa a praticar sexo oral nele. Seus olhos claros faziam o mesmo trajeto: Os olhos entorpecidos do detento e seu membro rígido, com a agressividade necessária para deixa-lo alucinado. Ele queria mais.
O homem levantou sua saia, sem roupas íntimas, e a seduziu para o início da penetração, o clímax da trama. Ela ficou de quatro, apenas à espera da visita dele por seu corpo. A água de sua boca foi o lubrificante ideal para o começo do sexo anal. As mãos dele, que somadas tinham 9 dedos, puxavam o cabelo dela com o equilíbrio entre violência e prazer. Até que, em certo momento, o inesperado ocorre literalmente. Sem a prática do sexo desde a morte de sua ex-mulher e fora do auge de sua juventude, o homem acaba ejaculando antes do previsto. O tesão era tanto que fugiu do controle dele, antecipando o término da relação carnal que foi desenvolvida por eles. No entanto, o amor perdoa. A cantora compreendeu a situação e rapidamente o consolou, pois seu sentimento era intenso demais para ser dizimado por uma causa tão boba e normal.
Após a transição de animais em humanos, o casal se limpou como era possível, visto que estavam em uma sala de visita num presídio, e vestiram suas roupas como se nada tivesse acontecido. A primeira relação sexual pode não ter sido a idealizada por eles, mas teve seu ápice tão intenso que compensou o final mais cedo. Eles sabiam que o acontecido não seria rotineiro, pois ele não costumava ter visitas concedidas com frequência. Contudo, ela aguardaria ansiosamente pelo próximo encontro, imaginando que teria seus desejos sexuais realizados. Dessa vez, eles não foram longe demais, mas quem sabe na próxima...
Por Maria Joana.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk não é possivel que é oq to pensando
ResponderExcluirMANO QUE
ResponderExcluirdessa vez não foi pabllo vittar que foi longe demais, FOI VOCÊ
ExcluirEstou diante da maior crônica da história.
ResponderExcluir