sábado, 3 de junho de 2017

Os Olhos de Alberto

Há duas coisas no mundo que marcam a primeira impressão sobre um homem: seus olhos e seu carisma. A segunda é a mais traiçoeira de todas, pois pode ser fingida, mentida e até mesmo mal interpretada. No entanto, são os olhos que entregam a verdade. É no olhar do outro que se encontram seus princípios, seus medos, suas angústias, seus objetivos e suas indagações. Os olhos são, de fato, a janela da alma. Também deve haver porém um certo cuidado ao analisar um homem pelos seus olhos. Os homens tendem a olhar para dentro de si, esquecendo-se que há beleza também do lado de fora.

Hoje eu venho contar a história de um homem que olha para o mundo. Nascido em 1971, Alberto Veiga é de tudo um pouco. Biólogo, fotojornalista, esportista, marido e viajante nas horas vagas. Aparenta seriedade quando se apresenta pela primeira vez, mas basta uma ou duas perguntas para mostrar-se um homem de riso fácil, de brincadeiras e ironias e também de reflexões políticas e sociais. Veste-se de maneira simples, de modo a estar à vontade no ambiente em que trabalha e, consequentemente, fazer com que todos ao seu redor sintam-se à vontade também. Alberto é um homem de carisma e que não apenas olha para o mundo, mas faz com que o resto do mundo enxergue pelo seu ponto de vista.

Quem olha para Alberto já consegue minimamente saber que trata-se de um homem vivido. Seus cabelos, que apontam para o grisalho, denunciam suas experiências enquanto seus olhos pequenos e profundos contam histórias sem fazer o uso de palavras. Gosta de estar em meio à adrenalina, de retratar manifestações presentes no Brasil afora, enxergando uma realidade suja e injusta que muitos fingem não ver. Alberto olha para um Brasil de poucos, enfrenta seus medos e não fecha os olhos quando encontra o perigo.

Mesmo com tantas barreiras e dificuldades, são pessoas como Alberto que tornam a verdade algo mais acessível e menos banalizado na sociedade atual. Alberto é um homem que lê o mundo em imagens e que as transforma em sinônimo de sentimento e emoção. É, antes de mais nada, um sonhador. Um homem que coloca seus sonhos na terra e seus pés nas nuvens.

Quando Alberto olha o mundo, há um retrato. Quando Alberto olha o mundo, há uma história.

Louie Edmond.

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